Balder, filho de Odin e de Frigga, era o mais belo e amado dos deuses. Não havia criatura em todo o mundo, que não o adorasse. Grande parte do seu fascínio estava na alegria que ele irradiava sobre todos os que o cercavam; a própria natureza parecia alegrar-se com a sua chegada e, desta forma, era uma presença sempre bem-vinda onde quer que se fizesse anunciar.
Um dia, entretanto, Balder acordou com uma sombra anuviando o seu olhar. Sua mãe Frigga logo percebeu que algo muito grave o perturbava. -Balder querido – disse ela, achegando-se ao filho. – O que você tem, que acordou com um mau aspecto?
– Tive alguns pesadelos – respondeu o jovem deus, com o semblante alterado pela preocupação. – Estes sonhos ruins prognosticavam a minha morte!
Frigga levou logo a má notícia a seu esposo Odin.
– Deve ter sido só um pesadelo – disse o deus, minimizando o problema. – Vamos esperar para ver se ele se repete.
Infelizmente, nas noites seguintes, os mesmos sonhos funestos tornaram a atormentar Balder, de tal forma que Odin se viu obrigado a tomar uma providência. – Vou até Niflheim, a terra de Hei, para ver se descubro o que esta acontecendo – disse ele a Frigga. – No mesmo dia desceu a toda pressa a Bifrost (a ponte do arco-íris que liga Asgard ao resto do mundo), cavalgando Sleipnir, o sai veloz cavalo de oito patas. Rumava para as escuras e subterrâneas terras de Hel, a deusa da morte. Depois de ter cruzado com Garm, o cão que guarda o portão infernal, ficou frente a frente com a sinistra filha de Loki. – Hei, preciso que me diga onde está o túmulo de Angrboda, uma antiga profetisa –
disse ele à deusa dos mortos.
A deusa indicou-lhe o caminho. Ao chegar à escura região onde dormia a velha sibila, acordou-a com suas invocações. – Acorde, profetisa! – disse o deus. – Quero saber por que há tantos preparativos em Niflheim, como se estivesse para ocorrer uma grande recepção. – A profetisa, a princípio, relutou em dizer qualquer coisa, mas Odin, fazendo uso de seus feitiços rúnicos, obrigou-a a falar a verdade. – O jovem deus… oh, sim, Balder!… entrará na morada de Hei… dentro de muito… muito pouco tempo…! – disse Angrboda, num estado muito próximo do sonambulismo.
– Balder… morrerá mesmo? – disse Odin, sem poder acreditar.
– Morto… por Hoder… Sim, Hoder o matará…! – disse ela, impassível.
Hoder era o irmão cego de Balder. Odin, sem querer escutar mais coisa alguma, deu as costas à profetisa e, montado em Sleipnir, retornou à toda pressa para Asgard. Tão logo chegou à morada dos deuses, procurou por sua esposa. -Frigga, infelizmente, é verdade! – disse Odin, alarmado. – Balder será morto! -O deus preferiu esconder a segunda parte da revelação por achar que a fatalidade ainda poderia ser evitada.
– Não, não! – exclamou a mãe de Balder, recusando-se a aceitar o destino que as Nornas, as fiandeiras do destino, pareciam haver decretado, irrevogavelmente, para o seu filho. Decidiu, então, tomar as suas providências para impedir que isto acontecesse. No mesmo dia partiu pelo mundo para alcançar de todas as coisas que o compunham a promessa de que jamais fariam mal a Balder.
Este foi um longo périplo, que o amor de mãe a fez cumprir com impressionante rapidez e sucesso. Todos os deuses, homens, anões, elfos, duendes – e até os gigantes, inimigos declarados dos deuses – prometeram à deusa que jamais fariam qualquer mal a Balder. Mas isto não foi tudo: até dos seres inferiores da criação – como os animais, os insetos, as plantas e os minerais – Frigga arrancou a promessa de que jamais atentariam contra a vida de seu amado filho. Leão por leão, escorpião por escorpião, folha por folha, pedra por pedra – de um por um destes seres e coisas ela obteve, de maneira suavemente persuasiva, a promessa desejada. Então, quando havia cumprido finalmente a tarefa, Frigga voltou para junto do seu esposo, feliz e aliviada. – Balder está protegido! –
disse ela a Odin, com um sorriso radiante. – Ninguém jamais atentará contra a vida de nosso filho!…
Quando a notícia chegou aos ouvidos da corte asgardiana foi grande o júbilo que se ergueu entre os deuses. – Balder não morrerá! Balder é imortal! -exclamavam as vozes, exultantes. – E, apesar do grande privilégio que isto representava, não se ouviu uma única voz de inveja erguer-se, pois ele era uma criatura amada por todos.
No entanto, havia uma voz que estaria disposta a proclamar a sua inveja, não fosse o receio de alguma punição. Estava voz pertencia a Loki, um deus que não primava exatamente pela virtude ou pela generosidade. “Então, Balder, o queridinho dos deuses, agora está protegido?”, pensou Loki, ao tomar conhecimento do fato. – Estava estarrecido com o feito de sua popularidade. – Então, não houve em toda a natureza um único ser que se recusou a aceitar esta imposição arbitrária de jamais atentar contra a vida de Balder? –
exclamou ele, irado.
“Não, isto não pode ser assim!”, pensava Loki noite após noite. E, desta forma, passou a ser ele a apresentar um mau aspecto todas as manhãs, quando acordava de seu sono perturbado pela inveja.
– O que tem você, Loki, que anda com esta horrível cara de insone? – disse-lhe, um dia, Balder, e isto foi a gota d’água para que o perverso deus decidisse tomar uma atitude contra o filho de Odin. – “Deve haver alguma criatura, algum ser, qualquer coisa, que tenha se recusado ao juramento infame!”, pensou o deus ao sair para sua maldosa peregrinação.
Depois de percorrer boa parte do mundo, Loki sentou-se exausto sobre um grande rochedo para pensar sobre a melhor estratégia a ser adotada. Após muito matutar – pois o perverso deus tinha ao menos a virtude de saber usar a cabeça (ainda que para maus propósitos) -, decidiu procurar Frigga, mãe de sua vítima, para descobrir dela própria se não havia um meio de burlar aquela “conspiração idiota” a favor de Balder. Para tanto, metamorfoseou-se em uma velha e foi até o palácio de Frigga. Lá, encontrou a mãe de Balder a fiar e começou, então, a elogiar o grande prodígio que ela obrara ao obter de toda a natureza uma promessa tão sublime para o seu filho. – Verdadeiramente espantosa a popularidade de Balder! – disse a velha, fingindo-se feliz com o fato. – Depois, assumindo um ar de curiosidade intensa, perguntou à deusa: – Mas, diga-me, poderosa Frigga: é verdade que todos, absolutamente todos\, comprometeram-se a jamais lhe fazer mal?
Frigga, a princípio, afirmou categoricamente que todos assim havia feito. Mas, diante da insistência da velha, acabou por vacilar por um pequeno instante c isto foi o bastante para açular a dúvida de Loki.
– Por que vacilou, minha amiga? – disse a velha, com os olhos a brilhar.
– Bem, vou falar um segredo a senhora, já que estamos inteiramente a sós…
– Sim, claro, diga! – falou a velha. – Nada escapará de minha boca!
– Houve, sim, uma pequena e inofensiva criatura à qual não tive a coragem de exigir a promessa, tal a sua fragilidade e doçura!
– Oh, que bela alma! – disse Loki, fingindo-se encantado com a delicadeza de Frigga.
– E, que criatura foi esta, encantadora deusa?
– Um ramo de azevinho – disse a deusa, bem baixinho.
– Oh, o frágil visco…! – disse a velha, dando um grande sorriso gengival.
– Sabe, achei que seria uma terrível ofensa – e mesmo uma ingratidão criminosa! –
imaginar que esta bela plantinha, que costumamos colocar do lado de fora de nossas casas em sinal de hospitalidade, pudesse de alguma forma desejar fazer mal a meu filho.
Dispensei, então, a planta da paz deste juramento solene. Acha que fiz bem em prestar-lhe esta homenagem?
– Oh, sem dúvida, magnânima deusa! – disse a velha, abraçando-se à Frigga. – Fez bem, oh!, fez muito bem mesmo]…
Loki despediu-se da deusa e seguiu seu caminho com um sorriso perverso desenhado nos lábios.
***
Foi de Loki a idéia de realizar o concurso de arremesso ao Balder, como batizou o torneio que afirmava inofensivo. “O deusinho exibicionista não se furtará a posar de valente!”, pensou Loki ao engendrar mais esta perversidade.
Uma multidão alegre reuniu-se nos jardins repletos de pendões e flâmulas, em frente a Breidablik, o palácio de Balder. Sua esposa, Nanna, estava junto para divertir-se com o triunfo do marido, embora trouxesse na alma um vago receio, a despeito de tudo quanto lhe afirmara Balder, no sentido de que não haveria risco algum na brincadeira. Todos os deuses e guerreiros amigos haviam-se postado de um lado dos jardins, enquanto do outro, dentro de um pequeno círculo traçado na grama, estava Balder, com as mãos na cintura e um sorriso franco no rosto.
– Muito bem, amigos, podem começar a brincadeira! – disse o deus, confiante.
Todos quiseram conceder a Odin o primeiro arremesso, mas este se recusou por medo que algo errado pudesse acontecer. Então Tyr, irmão de Balder e considerado o mais valente dos deuses, adiantou-se, empunhando a certeira lança com sua única mão (ele perdera a outra num episódio famoso, que o tornara merecedor do título). Mas, antes que pudesse arremessá-la, foi impedido pela advertência de Frigga, mãe de Balder:
– Não, espere! Lance antes algo mais inofensivo!
Tyr, atendendo o pedido, pegou uma simples pedra e a arremessou ao peilo de Balder. A pedra bateu e ricocheteou para o alto sem fazer-lhe o menor mal.
– Ótimo! Magnífico! – bradaram as vozes, sob um coro de aplausos.
Outros guerreiros adiantaram-se, confiantes também de não provocar desgraça alguma. Então, começou a cair uma verdadeira chuva de projéteis sobre o deus – lanças, espadas, machados, flechas e chuços de todos os tamanhos -, que Balder recebia sem sofrer o mínimo arranhão. A algazarra era tremenda, quando Thor, o poderoso deus do trovão, adiantou-se e disse com um grito alegremente atrevido:
– Deixem comigo, agora!… Se Balder resistir a Miollnir, então, nada mais poderá derrubá-lo! – Ele se referia ao seu poderoso martelo, confeccionado por anões artífices.
Um clarão abriu-se entre a fileira dos arremessadores e todas as respirações ficaram suspensas. Até mesmo o rude Odin não deixou de dirigir a Thor um olhar dúbio, onde errava um misto de apreensão e censura. Mas Thor confiava no que Frigga dissera e, por isto, seguiu adiante no seu intento.
– Prepare-se, Balder! Esta nem você agüenta!
Balder deu um largo sorriso e disse com a voz firme:
– Pode mandar!…
Desta vez, entretanto, poucos tiveram o sangue-frio de achar graça na situação.
Thor empunhou seu martelo e, após dar algumas voltas com ele no ar, arremessou-o na direção do irmão. Miollnir partiu assoviando e foi acertar direto na cabeça de Balder. Um
“Oh!” de espanto varreu a platéia, quando todos viram o martelo ricochetear e voltar às mãos do deus do trovão sem causar dano algum a Balder.
Um coro alegre de risos continuou a encher o ar, abafando o canto dos pássaros, de modo que não havia naquele local quem não estivesse feliz. Mas, em vez de cumprimentar Loki pela feliz idéia do torneio, preferiam todos dirigir seus elogios a Balder, exaltando unicamente a sua coragem e o seu bom humor. – “Coragem?”, indagava-se Loki, esquecido a um canto. “Como pode haver coragem verdadeira onde não há perigo real? – Então, farto daquilo que chamou de bajulação vil, foi procurar algum incauto que pudesse lhe servir de braço para o golpe que pretendia vibrar ao fanfarrão de araque.
Depois de percorrer com o olhar a multidão, Loki enxergou bem mais afastada a figura de Hoder, o irmão cego de Balder. Ele estava sentado embaixo de uma árvore, mordiscando um talo de erva. Apesar de afastado do bulício, ele também trazia no rosto um sorriso divertido, pois pela audição podia avaliar a grande alegria que reinava nos jardins de Breidablik.
– O que está fazendo aí sozinho? – disse-lhe Loki, aproximando-se sorrateiramente. –
Por que não se junta aos outros?
– Bem, é o meu jeito de me divertir – disse o cego, com um meio-sorriso. – Afinal, perto ou longe, a visão que tenho de tudo é sempre a mesma.
Loki, que detestava sentir pena de alguém, procurou logo mudar o tom da conversa:
– E o que acha do desafio? Não vai tentar alvejar Balder, também?
– Ora, eu!… – exclamou Hoder, irritando-se com a pergunta idiota. – O cego, afinal, sou eu ou você, que não vê a impossibilidade?
Loki deu um sorriso bem ao seu estilo: perverso. Depois, tomou de sua aljava, em meio a várias setas, uma feita do ramo do azevinho. (Depois de havê-lo limpado das bagas e das folhas, Loki havia conseguido torná-la uma verdadeira flecha, afiando-lhe cuidadosamente a ponta.) – Aqui está uma seta, a mais certeira de todas, que você poderá perfeitamente atirar – disse Loki, persuasivamente. – Vamos, eu o ajudarei a fazer a pontaria.
Hoder ergueu-se, dispondo-se aos poucos a se juntar aos demais e se alegrar um pouco também. Avançaram quase até o local, quando Loki deteve o deus cego.
– Vamos ficar por aqui, um pouco afastados, para que você não corra risco de ser alvejado ou de alvejar alguém inadvertidamente.
Estando ambos meio que ocultos atrás de uma árvore, Loki armou o arco e ajustou-lhe a seta fatal. – Pronto – disse ele, entregando a arma a Hoder e virando-o no sentido onde estava Balder. – Agora retese bem a corda!
Hoder fez o que Loki lhe dissera e ficou aguardando a ordem de disparo.
– Agora!… – disse Loki, quando viu que a seta tinha endereço certo no coração de Balder. A seta partiu sibilando e numa fração de segundos enterrou-se até a extremidade no peito de Balder. De repente a multidão percebeu que havia algo errado com o desafiante, pois embora os projéteis ainda estivessem a ser lançados, nenhum havia lhe provocado aquela reação que agora se desenhava em seu rosto. Os olhos arregalados e a mão pousada sobre o peito eram sinais bastantes de que algo terrível acontecera.
– Balder querido, o que houve? – exclamou Frigga, sua mãe, que num instante compreendera tudo.
Balder caiu de joelhos e antes que sua esposa Nanna pudesse aparar a sua queda, caiu de rosto na grama. Um jato negro de sangue escapou de sua boca, quando ela ergueu sua cabeça do solo. – Balder, não!… – exclamou ela, aterrada.
– Balder está morto! – gritou alguém no meio da multidão, e logo um coro de gritos aterrorizados tomou o lugar dos risos de alguns instantes atrás. Hoder, mesmo à distância, percebeu que algo de muito terrível acontecera – e que ele fora o responsável direto! Loki, entretanto, já não estava mais ao seu lado, tendo se retirado assim que vira, satisfeito, Balder tombar de rosto no chão.
– Balder assassinado! – bradavam agora as vozes.
Imediatamente a seta foi arrancada do peito do deus e Frigga, ao reconhecer o ramo de visco, sentiu um calafrio de horror e ódio penetrar-lhe com a mesma dor que seu filho haveria de ter sentido quando a seta lhe perfurara o coração.
– Foi uma armadilha, uma maldita armadilha! – bradou ela, arrancando os cabelos. –
Não demorou muito para que se juntassem os fatos e se chegasse à conclusão de que o perverso Loki fora o autor do estratagema maligno. Hoder, o autor involuntário do homicídio, perdera os sentidos ao saber que fora o causador da morte do irmão. Quanto a Nanna, esposa do deus morto, sentira tanto a perda que acabara por desfalecer sem vida instantes depois da tragédia.
Não havia nada mais a fazer, sentenciou Odin, tão logo recuperara a razão, senão enterrar o filho e o mais amado dos deuses. Após os atos religiosos, Balder foi colocado em seu grande navio junto de sua esposa e, ali mesmo, foi acesa a sua pira funerária.
Vários presentes foram depositados ao redor do morto e Odin colocou no braço de Balder o seu famoso bracelete de ouro Draupnir.
Entretanto, o barco ficara tão pesado que foi preciso pedir a ajuda da giganta Hyrrokin para empurrar o navio até o mar. Ela chegou montada em um grande lobo e, depois de conseguir acalmar a feroz montaria, empurrou o navio paia dentro das águas com tanta força que as rodas que o conduziam arderam e um grande tremor de terra sacudiu os nove mundos. Thor, que vira nisto uma provocação ao seu poder de deus dos trovões e tremores de terra, irritou-se a tal ponto que quis partir em duas a giganta, sendo dissuadido pelos demais deuses. Mas da sua ira não escapou um infeliz anão chamado Lit, que inadvertidamente atravessara-se no caminho do deus. – Saia da frente, anão maldito! – disse ele, dando um pontapé no desgraçado, que foi parar dentro do navio, que já ardia em pleno oceano.
E, este foi o fim de Balder, o mais adorado dos deuses. Loki, entretanto, bem como o infeliz Hoder, receberiam, em breve, a sua negra recompensa. Antes, porém, seria feita uma última tentativa para resgatar da terra dos mortos o filho dileto dos deuses, tarefa que esteve a cargo de Hermod, irmão também de Balder e uma espécie de Mercúrio nórdico – mas esta é uma outra história.
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