A linguagem original em Anthares

Antes de ler este post, recomenda-se que você leia estes outros 3 links abaixo:

(1) A Magia em Anthares
(2) A Fé em Anthares
(3) A Confusão das Línguas

No Universo Anthares, a magia funciona a partir da linguagem com a qual o universo foi criado. Mas para isso é necessário que o usuário tenha “fé”. Essa fé, porém, não deve, de forma alguma, ser confundida com: esperança; credulidade; religiosidade. Demos a isso vários nomes nos posts indicados acima (noção numiosa; temor consciente; expectativa comprometida etc.). A necessidade dos vários nomes tem a ver justamente com a dificuldade de explicar o que é essa tal “fé” necessária para a magia.

Este post foi feito para tentar suprir a escassa informação técnica (ou lógica) sobre A Fé em Anthares, e o motivo é muito simples: apesar da insatisfação de alguns colaboradores, que demandam algo mais óbvio e mastigado, o fato é que nem tudo pode ser reduzido a explicações tão simplificadas como desejamos. Este é o caso do que chamamos de “fator fé” em nosso universo ficcional. Eis aqui, então, um artigo para explicar o problema e sanar ao menos alguns pontos.

Sobre como se dá a fé no indivíduo, isso foi explicado na primeira parte do post A Fé em Anthares.

Antes de mais nada, é importante esclarecer algo aqui: visto que Anthares tem cosmologia idêntica à fé cristã, faremos uso de alguns autores cristãos (e outros não) envolvidos na discussão sobre a mente (a consciência), a linguagem e a interpretação dos significados, para a nossa comparação aqui. A propósito, tenha um pouco de paciência; o texto pode soar demasiadamente conceitual e filosófico, mas valerá a pena.

• Começaremos com a ideia de “ação comunicativa básica” em Kevin Vanhoozer:

Ação comunicativa básica: significado como propriedade emergente.
Argumentei anteriormente que tanto o eu quanto a oração são entidades irredutíveis. O mesmo se pode dizer da ação humana. Nós nos experimentamos atuando no mundo como agentes com intenções. Tomás de Aquino descreveu a ação humana em função de um movimento voluntário em direção a algum fim. Ele distingue o voluntário do violento: ação que é forçada a um agente produz violência, pois ela se origina de uma fonte extrínseca, e não intrínseca. A ação intencional é voluntária, e não violenta. As ações são voluntárias não porque primeiro exista algum evento mental (uma volição) e em seguida um evento corporal (um movimento), mas porque elas surgem “em certo contexto de crença, iniciativa e desejo da parte do agente”. O mesmo se dá com os autores: não há necessidade de postular alguma atividade mental separada em relação àquilo que os autores fazem com as palavras ou que esteja acima disso. A intenção não é um evento mental que precede uma ação comunicativa. Ao contrário, a intenção relaciona-se com aquilo que o agente faz ao tender para o objeto da ação. (Vanhoozer, p. 299).

No trecho acima, Vanhoozer apresenta o conceito de “propriedade emergente”, que é sobre aquilo que emerge de pequenas infraestruturas para se tornar algo exponencialmente complexo, ao ponto de não poder ser mais reduzido às categorias e explicações do nível original, precisando de novas categorias para uma explicação que faça justiça à sua existência. No exemplo abaixo, ele volta a falar de intencionalidade como elemento crucial para a linguagem:

Consideremos o piscar de olhos. Piscamos involuntariamente, ainda que de maneira não violenta, muitas vezes por hora. No entanto, também piscamos voluntariamente, digamos, quando desejamos estabelecer contato visual com um amigo que está do outro lado de uma sala cheia de pessoas. De que maneira passamos da física para a semântica, do involuntário para o voluntário, do reflexo para a ação intencional? O mesmo movimento corporal — um fechar e abrir rápido da pálpebra — pode tanto ser um ato quanto um não-ato. O que torna uma piscada um ato comunicativo depende inteiramente de ela ter sido pretendida como tal. Além do mais, a piscada, assim como o home run, é um fato institucional que não pode ser compreendido em termos de fatos em estado bruto e causas menores sem perda explicativa significativa: “Dessa forma, nenhuma explicação de eventos, se forem atos intencionais, que se apoie exaustiva e exclusivamente em leis físicas de causa e efeito, as quais eliminam qualquer referência à liberdade da vontade humana, pode adequadamente representar aquela ‘parte’ do mundo real na qual a ação realizada por agentes ocorre”. É errado tentar explicar ação intencional em função de eventos involuntários, da mesma forma que é um equívoco reduzir os atos comunicativos a leis semióticas. (Vanhoozer, p. 300).

Para os idiomas comuns, humanos, pense no seguinte: significado = intenção / interpretação = descoberta da intenção. Ou seja, o significado está ligado diretamente à intenção do falante, e a interpretação do que se diz é necessariamente a descoberta dessa intenção. A palavra-chave aqui é “intencionalidade”. Esse é o conceito que extrapolamos para o “fator fé”.

A consciência, e a ação intencional de maneira geral, requer um conjunto diferente de predicados para descrevê-la e um tipo diferente de explicação que lhe dê sentido, em relação àquelas apresentadas quer por naturalistas, como Darwin, quer por textualistas, como Derrida. Usando a linguagem bastante técnica do debate mente-corpo, podemos dizer que o significado, da mesma forma que a mente, é uma “propriedade emergente”. Uma propriedade emergente é aquela que caracteriza um fenômeno de ordem superior (e.g., o cérebro) que atingiu tal nível de complexidade organizacional que exibe novas propriedades (e.g., mentais em lugar de físicas) e requer novas categorias (e.g., a mente) para descrevê-las (Vanhoozer, p. 301).

Eis aí o mesmo dilema e a mesma dificuldade que encontramos para o fator fé, não é?

Apenas para terminar a especulação sobre a consciência:

Nos próximos anos, é possível que haja um avanço espetacular no entendimento da bioquímica do sistema nervoso central. Embora seja extremamente difícil, do ponto de vista conceitual e prático, isolar um tipo singular de estímulo do conjunto da estimulação como tal (em cada ponto há interconexões com o ambiente), refinamentos na microbiologia poderão conduzir a correlações entre específicas classes de informação e mudanças específicas na síntese de proteínas e junção neuronal. No plano bioquímico, a ideia de que somos “modelados” por aquilo que aprendemos poderia se tornar um corolário material. Na atualidade, contudo, e impossível ir além de idealizações rudimentares. A neuroquímica da aquisição da linguagem, a compreensão das mudanças no RNA que podem acompanhar o “armazenamento” de uma linguagem nos centros da memórias e nos terminais sinápticos do córtex, tudo isso requer modelos de uma complexidade, de uma multidimensionalidade para além de qualquer coisa que possamos imaginar hoje. (Georges Steiner, Depois de Babel, p. 308).

Voltemos à questão da propriedade emergente:

Nancey Murphy estabelece um importante corolário com base no conceito de emergência: “Os novos conceitos necessários para descrever as propriedades emergentes não são aplicáveis a um nível inferior nem redutíveis a (traduzidos em) conceitos no nível inferior”. A emergência também pode ser exemplificada por algo que acontece na biologia: uma célula é um fenômeno complexo que emerge de pequenas infraestruturas (moléculas e átomos) e exige sua própria ciência (bioquímica). De maneira semelhante, as propriedades mentais dependem de uma infraestrutura biológica, contudo são irredutíveis a esse substrato. Isto é, os estados mentais “sobrevêm” aos estados físicos. Essa maneira de conceber a mente tem a vantagem de ser a mais adequada explicação científica sobre a consciência e de se conformar ao entendimento cristão de que os seres humanos foram criados à imagem divina. Mente e significado, o eu e a oração, são fenômenos de nível superior — novos seres, por assim dizer — que são descontínuos, pelo menos em alguns aspectos, em relação às formas inferiores (e.g., estados cerebrais, a langue) de onde emergem. A teoria da emergência é, portanto, três coisas: uma teoria de adequação explicativa, uma teoria de atividade causal e uma teoria daquilo que existe (uma ontologia). Além do mais, a teoria da emergência é um contragolpe eficiente em relação à tendência pós-moderna de reduzir fenômenos de alto nível (e.g., significado) a níveis inferiores, materiais (e.g., sistemas de significação). (Vanhoozer, p. 302).

No post sobre o Idioma Criacional de Anthares, foi dito que nele não existem variações sintáticas, semânticas ou lexicais como mostraremos aqui. Os fonemas têm significado e propósito intrínseco, por quanto são também (e originalmente) a linguagem que descreve o “código” da realidade. Mas é óbvio que isso não se aplica aos idiomas humanos comuns, onde as palavras podem significar várias coisas e, por si sós, não têm valor (não têm significado intrínseco). Diz-se que as línguas são “vivas”, pois basta que uma sociedade a use para que transformações aconteçam, ao ponto de, em algum tempo, o idioma estar irreconhecível aos falantes originais.

“…o princípio da entropia opera tanto em línguas vivas quanto em física. As línguas “desmancham-se” com o tempo: a sintaxe torna-se menos estruturada, o número de exceções aumenta, a morfologia é simplificada, e assim por diante.” (D. A. Carson, Os Perigos da Interpretação Bíblica, p. 64).

O mesmo acontece em Anthares, mas isso não se aplica ao Idioma Criacional que, como foi dito, antes de tudo, não é uma linguagem de origem espontânea, mas planejada e teleológica (não confundir com “teológica”).

A língua [humana], diz Croce, é intuitiva; cada ato de linguagem é inédito, em qualquer sentido exaustivo e rigoroso; e instantaneamente criativo no sentido de ter agido sobre o potencial do pensamento e da sensibilidade, de tê-lo expandido e alterado. Estritamente considerado, nenhum enunciado e completamente repetível (o tempo passou). Traduzir e compor, de segunda e terceira mão, a irrepetibilidade. […] Mesmo se as exatas motivações do desastre de Babel permanecessem obscuras, seria sacrilégio dar a esse ato de Deus uma finalidade irreparável; interpretar mal o ritmo profundo do fluxo e do refluxo que marca as relações de Deus com os seres humanos até mesmo (e talvez mais especificamente) nos momentos de punição. Do mesmo modo que a Queda pode ser entendida como contendo a vinda do Redentor, a dispersão das línguas em Babel tem em si, numa condição de potencialidade moral e prática, o retorno da unidade linguística, o movimento em direção a Pentecostes e para além dele. Vista assim, a tradução é um imperativo teleológico… (Steiner, p. 266)

E é justamente esse fator de planejamento e finalidade (o “telos”) no Idioma Criacional que garante o uso da magia nos exatos termos que descrevemos nos links iniciais. A explicação teórica começa logo abaixo. Enquanto lê, mantenha em mente que o assunto onde queremos chegar é como a o “fator fé” funciona em Anthares.

Pela doutrina cristã, podemos formular a seguinte tese: o projeto da linguagem é servir como medium das relações de aliança com Deus, com os outros e com o mundo. Existem duas dimensões dessa aliança do discurso: o elo intersubjetivo entre falantes e o elo objetivo entre linguagem e realidade. Em primeiro lugar, a linguagem é o meio pelo qual nos relacionamos com os outros. Os falantes são responsáveis por suas ações linguísticas, por exemplo, cumprirem sua palavra, como em uma promessa. A linguagem não é um código que revela o sujeito, mas uma aliança que concede dignidade e responsabilidade ao agente da linguagem. Longe de livrar os falantes da responsabilidade, a instituição da linguagem na verdade fundamenta-a e a torna possível. Em segundo lugar, a linguagem é o meio pelo qual nos relacionamos com o mundo e procuramos entendê-lo. Os cientistas usam a linguagem não apenas para nomear e classificar o mundo, mas para formar modelos (por meio de metáforas) a fim de também compreender o mundo em suas dimensões mais complexas. (Vanhoozer, p. 241).

Vejamos como Vanhoozer aplica o exemplo da piscadela e o conceito da propriedade emergente à fala:

Apliquemos agora essa análise à atuação comunicativa. A intenção do autor é a energia originadora e unificadora que coloca um sistema linguístico (a infraestrutura) em movimento a fim de fazer alguma coisa com palavras que o sistema, sozinho, não consegue fazer. A intenção do autor é a causalidade real que, sozinha, explica a razão de um texto ser o que ele é. […] A intenção do autor é uma condição necessária do texto tomado como um ato unificado e completo. (Vanhoozer, p. 301)

Em se tratando de idiomas comuns, é claro que o signo (as palavras) são menos importantes do que o objetivo do signo. Agostinho acreditava que o entendimento que obtemos pela comunicação é mais importante do que as próprias palavras: “O conhecimento é superior ao signo simplesmente porque ele é o fim em relação ao qual o signo é o meio”.

Pelo fato de todo o dizer humano consistir de signos arbitrariamente selecionados e intensamente convencionalizados, o significado não pode nunca ser totalmente separado da forma da expressão. Mesmo os termos mais puramente ostensivos e aparentemente neutros estão incrustados em peculiaridades linguísticas, num intrincado molde de costumes socioculturais. […] A aprendizagem e a memória são condicionadas, em cada nível, por interferências sociais e históricas. A informação não é, seja na substância, seja conceitualmente, livre de valores. A ideologia, a economia e as circunstâncias de classe, o momento histórico contribuem significativamente para definir o conteúdo, as hierarquias relativas, a visibilidade refinada do conhecimento como conhecimento, da informação ou experiência merecedoras de registro. Essas categorias não são permanentes. Diferentes sociedades, diferentes épocas expõem o sistema nervoso central a diferentes campos de estimulação. Este é decididamente o caso em se tratando da linguagem. (Steiner, p. 263, 308).

A isso tudo, soma-se a Teoria dos Atos de fala:

Quando minha esposa diz: “Há mau cheiro na cozinha”, não está simplesmente fazendo uma declaração factual. Em vez disso, podemos parafrasear suas palavras: “Peço que você remova o lixo”. Suas palavras são, na realidade, uma ação (pedir) que desencadeia outra ação (seu marido remove o lixo). De fato, a maioria das falas, se não todas, pode ser entendida em relação às ações que expressam ou desencadeiam. Em resumo, isso é a teoria dos atos de fala, ou seja, o reconhecimento de que a linguagem em suas raízes se baseia em ação. (Robert Plummer, 40 questões para se interpretar a Bíblia, p. 346)

Por fim, então, lembre-se: em Anthares, não é suficiente dizer a coisa certa para que a realidade simplesmente “atenda o pedido” (aceite inserir os códigos desejados). Assim como o significado na comunicação se dá pela intenção, e não pode ser reduzido a um estudo etimológico (a origem) das palavras, a magia em Anthares precisa de um elemento “gatilho” que põe a realidade, por assim dizer, “de ouvidos atentos”.

E aí, deu pra esclarecer algumas coisas? Quer contribuir com melhorias no artigo ou sugestões? Encontrou erros? Entre em contato aqui.

Fizemos um post bem breve mostrando a relação entre a criação do Universo narrada em Gênesis, a missão da humanidade e o Idioma Criacional, sob o título A Missão da Humanidade.


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Núcleos Narrativos de Anthares

A lista abaixo está em ordem cronológica, de acordo com a linha temporal do Universo Anthares.

PERÍODO PRÉ-DILUVIANO

• A Grande Equação
• A Criação das Dimensões
• A Insurgência e a Separação dos Acsï
• Jauz, o Portal e os Drishs
• Sete nasce – (≈ 3670 a.C.)
• Suméria fundada – (≈ 3316 a.C.)
• O Clã Hakal
• Mafug e Novo Mundo
• As Águas de Agazohu
• A Queda de Rohä
• Os Nefilins e o Guardião do Portal
• As Conquistas da Fúria
• A Fundação de QeMua
• Noé nasce (≈ 2744 a.C.)
• O Anúncio da Sentença
• O Selamento do Portal – (≈ 2590 a.C.)
• A Comunidade da Muralha
• Os Sinais dos Tempos
• A Pirâmide de Quéops – (≈ 2330 a.C.)
• Uni, o grande general egípcio (2300 a.C.)
• A Descoberta dos Ambientes Não-físicos
• O Dilúvio – ano 1656 (≈ 2144 a.C.)
• A Contenção de Rohä

DO OUTRO LADO DO PORTAL

• Hakais e QaFuga
• O Vale das Preces
• O Mago de Cipre
• A Guerra das Noites
• A Garganta de Maltam
• O Campo dos Lamentos
• Dia de Sangue
• O Mistério dos Pinages
• O Silêncio
• Drishs Avançam (RPG)
• Os Três Lendários

DO LADO DE CÁ DO PORTAL
(e itens históricos de referências cronológica)

• Caídos – A Segunda Crise
• A Comunidade Oculta
• Os Dragões Europeus
• A Confusão das Línguas
• Babel vira Babilônia – 1803 a.C.
• Ínaco funda Argos – 1802a.C.
• O Banimento dos Gigantes
• Hamurabi assume o trono – 1767 a.C.
• O Mercenário de Sodoma
• As Atas da Disputa
• O Guardião da Floresta
• Hércules mata Busíris¹ – 1471 a.C.
• Peste dos Filisteus – 1320 a.C.
• Êxodo dos hebreus – 1260 a.C.
• Isdras, o Herói da Nação – ≈ 1000 a.C.
• O Guardião da Lua
• A Origem do Japão – 697 a.C.
• As Sentinelas de Takeshi
• Buda nasce – 560 a.C.
• Jesus¹ nasce – entre 4 e 7 a.C. (pois é)²
• A Peste Antonina – 165
• A Migração dos Teutões – 350 –
• A Praga de Justiniano – 541
• Peste e Ódio – 1218
• A Orda Mongol contra os Samurais – 1274
• O Contrato de Salém – 1693
• Grande Peste de Marselha – 1720
• O Exorcista do Velho Oeste
• Constantin von Tischendorf – 1844
• Guerra Anglo-Zulu – 1879
• Grande Sismo de Kantō – 1923
• A Segunda Guerra e o Vesúvio
• Pandemia de Mortos Vivos
• Os Pequenos Sacerdotes
• A Morte de Edmundo Pinto e Ulysses Guimarães
• Chacina em Santo André
• Psy e Químico
• O Julio na Gaita e a Bicharada
• O Ponto de Étretat
• Sequestros em Mateiros
• A Ferramenta de Nuhat
• O Guardião de Tóquio
• A Militância Mundial
 Experimento Equilibrium
• O Grande Bloco Mundial
• A Revolução
• A Queda dos Estados
• O Retorno de Rafael
• O Cataclisma

OUTROS TÓPICOS IMPORTANTES

• A Magia em Anthares
• Os Drishs e a Magia
• Sistemas Mágicos em Anthares
• As Comunidades Parassociais
• Deuses do Olimpo e Nórdicos
• Lugares Misteriosos

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[…] O Idioma Original […]

A Missão da Humanidade - Universo Anthares

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