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RESUMO DO NÚCLEO
Este núcleo é a justificativa para a existência de dragões em Anthares.
Basicamente, os hakas são a origem biológica dos dragões na Terra. Isso aconteceu por variação genética e pelo fato de que os hakas vivem centenas de anos e nunca param de crescer.
A HISTÓRIA
Os Dragões Europeus. Jafé e sua esposa, ainda na arca, começaram a cultivar as tradições dos hakais. Como o casal teve um filho ainda antes de sair da arca, eles puseram seus hakas para se reproduzirem, seguindo a tradição hakal, e assim presentear o filho. Entretanto, diferente dos hakais, que se adaptaram e desenvolveram toda uma cultura em torno da criação de hakas e da simbiose, os descendentes de Jafé (jafitas) não se dispuseram a tanto. No Planalto Hakal, cada um tem seu haka e a cada novo hakal, um novo haka. Mas nem todo jafita providenciava um haka ao seu filho, nem cuidava da forma adequada ou sequer sentia necessidade de preservar aquela cultura. Além disso, por causa do clima muito mais quente, os hakas passaram a ser criaturas mais ariscas e irritadas. Jafé, desde o início, percebeu que seu povo não daria conta da missão. Ele viveu cerca de 500 anos, mas desde muito antes de morrer já havia pensado num plano para a preservação dos hakas: ele precisava apenas contornar o problema do hospedeiro único.
O problema era o seguinte: a simbiose entre hakal e haka gerava uma relação de interdependência, como um vício. Se uma pessoa era afastada de seu haka por muito tempo, podia ter crises de ansiedade, dentre outras coisas, passando até por um período de crise de abstinência. Por outro lado, o sistema do haka acabava ficando dependente da troca de fluidos e toxinas da simbiose, ao ponto de que sempre que um hakal morria, não demorava muito tempo para o haka morrer também. Uma solução seria fazer o haka entrar em simbiose com outra pessoa, porém, os hakais nunca conseguiram fazer isso. A simbiose era somente entre um haka e o mesmo hospedeiro.
Depois de muita pesquisa e muitos testes, que ainda não sabemos como aconteceram, Jafé descobriu uma forma de fazer um haka se adaptar a qualquer outra pessoa. Mas aqui entra outro detalhe que já foi dito: um haka nunca parava de crescer enquanto seu hospedeiro estivesse vivo. Isso acontecia por causa da própria biologia e o sistema de cura dos hakas, que criava camadas sobre camadas de proteção (de queratina?). Ou seja, ao passar de um hospedeiro para outro, um haka viveria talvez centenas de anos sem parar de crescer. Foi assim que surgiram os grandes dragões europeus, gerando lendas e histórias.
Por causa do metabolismo dos hakas, quanto maior eles ficavam, mais tempo preferiam passar dormindo. Foi daí que surgiu também, com o tempo, a necessidade dos castelos criarem espaços enormes no subsolo, onde os dragões hibernavam e resfriavam o corpo. Então, ao contrário do que algumas tradições propagaram, os dragões passaram rapidamente a ser grandes armas de proteção dos castelos, mas geralmente despertados apenas como último recurso. Por isso, todos os registros visuais antigos onde eles aparecem sobrevoando castelos e cuspindo fogo, na verdade, eram sobre situações onde um castelo já havia sido tomado e o dragão despertado tentava expulsar os inimigos.
Não sabemos ainda se há como justificar a ideia do fogo, mas estamos abertos, desde que a explicação seja biológica e combine com todo o resto. E isso é possível por um motivo específico: uma das coisas que Jafé fez foi cruzar os hakas com vários animais diferentes para ver se o resultado seria uma variação mais propícia à simbiose variável. Inclusive, temos dito que uma dessas cruzas foi com o tatu, gerando o pangolim e o dragão-de-komodo, por exemplo. Em outras palavras, seria possível justificar uma biologia alternativa, visto que esses cruzamentos experimentais perduraram por algum tempo.
De qualquer forma, eis aí a justificativa para a existência de hakas ainda hoje na Terra e a origem das lendas sobre os dragões ao estilo europeu, que são diferentes dos dragões orientais, explicados no post sobre O Guardião da Lua.
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[…] sobrevivido hakas do lado de cá. Então, a lua tem uma ideia, viaja e volta com um presente: um haka muito peculiar, que não se sabe de onde exatamente […]
[…] a dragões chineses, mas suas pernas terminam em cascos delicados, em vez das patas ferozes do dragão, e suas caudas são semelhantes a leões em vez de […]
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[…] – A Segunda Crise• A Comunidade Oculta• Os Dragões Europeus• A Confusão das Línguas• Babel vira Babilônia – 1803 a.C.• Ínaco funda Argos […]
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