O Grande Bloco Mundial

A HISTÓRIA

Este núcleo é uma continuação direta, e uma consequência, do núcleo sobre a Militância Mundial.

Para coibir os conflitos civis entre grupos militantes, surge uma figura política importante, carismática e ao gosto de toda a Esquerda, com uma ideia: unir os países em um grande bloco econômico e social, que não mistura as culturas, mas impõe as mesmas regras, para que o mundo viva em paz e segurança. A ideia é uma mistura de URSS com UE.

Com medo da reação dos estados islâmicos, e como ele sabia que isso talvez não soasse tão bem até mesmo para os esquerdistas, ele tinha uma carta na manga, seu maior argumento e sua maior sacada: o problema verdadeiro do mundo era o cristianismo que, com toda a sua intolerância, havia se espalhado pelo mundo, cegado bilhões de pessoas e impedido o progresso. A ideia foi um sucesso. Líderes políticos e da militância, todos adoraram. A implantação começou.

As guerras civis foram diminuindo até se encerrarem. E dentro do bloco não havia mais militância, pois a agenda havia se tornado o novo normal.

Com as igrejas já enfraquecidas, não foi difícil terminar de soterrar o que ainda restava. Os cristãos ainda não deixaram de existir, eles apenas começaram a fazer o que em várias outras situações já se fazia: cultos secretos.

Enquanto isso, dentro desse imenso bloco econômico (que conseguiu incluir por volta de 95% dos países), toda e qualquer religião era incentivada, inclusive religiões antigas já extintas, que passaram a ser estudadas desde a pré-escola. A única religião que não se podia sequer mencionar era o cristianismo. A Internet não existia mais nesse bloco, pois foi substituída uma rede fechada, interna e exclusiva, onde o governo não apenas bloqueiam o acesso ao conteúdo dos websites mas também monitoram o acesso de internet dos indivíduos. Além disso, a vigilância que na fase anterior já havia tomado não apenas as ruas, mas os quintais de casas, agora passou para dentro delas.

Nesse período, qualquer resquício de oposição é levado muito a sério. As pessoas suspeitas recebem uma transferência para outro setor da sociedade e nunca mais são vistas.

Depois de algumas gerações, a maioria das pessoas que já nasceu nesse contexto nem sequer tinha ideia do que havia sido o cristianismo. As crianças já passaram a nascer com uma função social pré-estabelecida e precisavam necessariamente gostar do seu destino ou seus pais certamente teriam problemas. Não há salários. O que há é um nivelamento proporcional da produção de todos os setores da sociedade, que é dividido pela massa igualmente, exceto pela liderança política e amigos dos estados, como sempre foi.

Quanto tempo será que o mundo aguenta o sonho comunista?

MAIS INFORMAÇÕES

Nós já temos um livro inteiro sobre esse cenário, mas ele trata apenas de aspectos mais gerais sobre os momentos finais, mostrando os eventos que levaram iniciaram uma Revolução que trouxe o fim dessa fase mundial. Apesar de já pronto, o material está passando por uma revisão e será lançado ainda em 2021.

Nós temos um personagem do início desse período que é uma mistura de Olavo de Carvalho e Carlos Lacerda. Contando com muita ajuda, pretendemos lançar um livro parecido com “O Mínimo”, com textos que teriam sido feitos pelo personagem, que será colunista num jornal fictício desse período.

O Grande Bloco Mundial antecede um número muito importante, que merece ser lido: A Revolução

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