Se você não tem ideia do que se trata este núcleo, primeiro, leia o post sobre A Descoberta dos Ambientes Não-físicos.
Antes do artigo, uma observação: até agora, encontramos apenas uma alternativa à maneira que vamos apresentar neste post para se entrar no “mundo espiritual”, que é através da chamada viagem xamânica, o que não estudamos o suficiente até agora. Dito isso, prossigamos.
A forma mais comum de acessar a dimensão astral é com coma autoinduzido, que é um processo mental de extrema concentração, ao menos para os iniciantes. Mais informações sobre isso ao final do texto.
Seguindo a lógica do núcleo sobre projeção astral (do link acima): se uma pessoa pode acessar, transitar e conversar em sua forma astral na dimensão dos Acsï, além de enxergar o mundo físico enquanto o faz, então, ela pode espionar qualquer coisas, se colocar em estado de coma a qualquer momento, marcar e fazer grandes reuniões secretas, e quaisquer outras coisas que estejam dentro das limitações desse estado. Na forma astral, pessoas podem ter relacionamentos secretos de todos os tipos, conspirar, fazer planos, etc.
Em Anthares, depois do Dilúvio, não demorou muito para que outras pessoas redescobrissem a projeção astral. Com o tempo, reuniões de todos os tipos se tornaram comuns, ainda que em secreto. Muitos grupos começaram a se formar nesses ambientes não-físicos e são eles que nós chamamos de comunidades parassociais.
A forma astral de uma pessoa é, comumente, a forma como a própria mente a concebe. Ou seja, geralmente, as pessoas são representadas em sua forma astral do jeito que elas são no mundo físico, com pequenas alterações. Exceto em casos de grande perturbação mental ou alta capacidade de manipulação da própria massa astral, coisa rara. Essa informação é crucial, pois ela indica outra coisa fundamental. Assim como nós, na Terra, temos um corpo com de mesma substância de tudo que está à nossa volta (incluindo o ar, por exemplo), sendo a carne apenas um arranjo diferente dessa substância, no ambiente astral acontece o mesmo: o corpo não-físico é apenas um arranjo diferente da substância no qual ele está mergulhado. Tudo à sua volta é matéria e essa matéria pode ser rearranjada. É aqui que entra a nossa adaptação da ideia do filme Incepcion (A Origem).
A magia funciona exatamente do mesmo jeito em todas as três dimensões de Anthares. Se você não sabe como funciona, confira o post sobre A Magia em Anthares.
Na dimensão dos Acsï, porém, a maleabilidade da matéria é maior, há menos leis e elas são mais fracas (ou seja, demoram mais para sobrescrever as alterações). Isso facilita com que os ambientes não-físicos tenha paredes, casas, prédios e montanhas levantadas, crie objetos decorativos ou com funções mecânicas e, assim, os ambientes sejam realmente transformados em sociedades.
Antes de continuar, vamos usar uma questão que se coloca sobre os fantasmas que vai ajudar em nosso raciocínio aqui: por que fantasmas atravessam paredes, mas não afundam no chão? Ninguém tem resposta boa para isso porque isso é apenas um furo mesmo, uma contradição.
Em Anthares, na projeção astral, as pessoas atravessarão paredes e quaisquer outras coisas do mundo físico, porque elas não estão em um corpo de mesma substância, certo? Mas elas também não afundam no chão e o motivo é outro: o corpo astral é da mesma substância que está no “ar” da dimensão astral, com um arranjo diferente (da mesma forma que o ouro e o oxigênio são da mesma substância, mas com arranjos diferentes). Na dimensão astral, porém, um corpo astral não atravessa outro corpo astral, pois aí sim trata-se de dois corpos de mesma substância que, portanto, não podem ocupar o mesmo espaço. O mesmo acontece com o chão, pois na dimensão astral também há um planeta, uma massa astral gigantesca, de mesmo volume da Terra (e de Fonte Azul, nome do planeta paralelo na outra dimensão parecida com a nossa). A diferneça (colossal, diga-se de passagem), é que a arquitetura na dimensão astral é feita com tão pouca massa que, apesar de um corpo astral poder tocar e se apoiar nela, quando forçado contra ela, os espaços entre as “moléculas” permitem que o corpo a transpasse.
É verdade que essa massa não pode ser idêntica à Terra, visto que ela deveria ser idêntica apenas ao formato inicial, antes do Dilúvio, quando a Terra ainda tinha um único continente (tal como permanece em Fonte Azul, onde o Dilúvio não aconteceu). Porém, como foi dito, é possível que uma pessoa ou um acsi reorganize matéria, e isso tem sido feito pelos acsi constantemente desde o início e tendo sido feito pelos humanos desde que descobriu-se essa possibilidade.
Ou seja, ao adentrar no mundo astral, você se depara com toda uma estrutura já feita em muitos lugares, tanto com objetivo de criar estruturas e comunidades novas, quanto para copiar estruturas da Terra (e em menor grau, de Fonte Azul) e, assim, facilitar o uso da forma astral em certos lugares onde havia muito desnivelamento. Isso inclui cópias de casas, pontes e prédios, ainda que um corpo astral possa flutuar.
LIMITES E EXEMPLOS
Uma limitação da forma astral é a distância com relação ao corpo. Não foi estabelecida ainda uma distância e isso será feito assim que a primeira história demandar tal coisa. Mas o fato é que existe uma distância a partir da qual a atração começa a aumentar, como um elástico puxando de volta para o corpo físico. Pessoas diferentes aguentam pressão diferente. De acordo com a a distância, a pressão aumenta causando de incômodo a uma dor insuportável. Mas em todos os casos, mesmo diante de uma pressão muito grande, o corpo astral pode ser arrastado para ainda mais longe por outra força (exemplo: várias outras pessoas puxando ou algum mecanismo). O corpo astral sofre menos com impactos e traumas. Ele é mais resistente em todos os sentidos. Contudo, se o corpo astral é arrastado para muito longe e solto, ele volta com velocidade para o corpo físico, o que pode ser muito doloroso dependendo da distância, podendo até matar a pessoa por uma ruptura na conexão entre as partes.
Como foi dito, na projeção astral o corpo fica em um estado parecido com o coma. No coma, o metabolismo pode diminuir até 50%, o que significa que o corpo físico nesse estado dura mais do que em condições comuns. Dependendo da perícia do indivíduo no coma autoinduzido para a projeção astral, o metabolismo pode ser parecido com um estado de hibernação, durando semanas sem precisar de manutenção (que pode ser feita por outra pessoa também, como no caso de comas comuns de pacientes em hospitais). Por outro lado, a falta de perícia pode colocar o corpo numa condição de desmaio simples ou sono profundo, forçando a mente a retornar (com sintomas idênticos aos que já descrevemos) ou colocá-lo em estado vegetativo irreversível. Nesse último caso, enquanto o corpo é mantido vivo, o indivíduo continua no ambiente astral e não consegue mais voltar para o corpo físico.
Como não significa projeção astral. Mas pessoas que entraram em coma (que é diferente de desmaio) por causas não propositais podem ter experiências involuntárias de projeção astral. Isso depende da causa do coma. Num trauma craniano, por exemplo, que comumente geraria um desmaio, se levar o indivíduo ao coma não há chances de projeção astral. Em todos os casos não-propositais, a chance de acontecer é baixa, mas é plenamente possível. Outra coisa que varia é a quantidade e qualidade de memórias sobre esse período. Um dos motivos é a confusão mental, típica de traumas. Outro motivo é que a mente, sem o cérebro físico, trabalha a memória de uma forma diferente, sem fixação de “caminhos”. Se uma pessoa puder passar vários meses no plano astral, se esquecerá das primeiras coisas e pode até se esquecer de onde está o seu corpo, que poderá ser encontrando bastando que a pessoa escolha uma direção qualquer e tente se afastar bastante – assim, ela sentirá a pressão vinda da direção do corpo.
Para espionar uma casa, a pessoa precisa deixar o corpo em segurança nas proximidades. Para participar de uma reunião parassocial, digamos, em Tóquio, a pessoa terá que ir até lá fisicamente e projetar o corpo astral para o evento.
Um exemplo: imagine um grande seminário que será feito num ambiente não-físico, porém, no saguão de um hotel (já modelado no plano astral). Então, os participantes podem se hospedar normalmente no hotel, cujo saguão estará reservado já para o evento, e para participar, só precisam deixar seus corpos nos quartos e descer em forma astral. Evidentemente, os donos do hotel estranhariam ninguém aparecer, mas todos já estariam lá.
Algumas perguntas muito interessantes podem ser levantadas, como: dado o motivo pelo qual os nefilins e seus descendentes são maiores, a projeção astral deles é diferente? E qual a forma comum de um acsi lá? Os animais têm forma astral?
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[…] Outro detalhe: você já pensou em por que os fantasmas atravessam paredes, mas não afundam no chão? Pois bem, na viagem astral é possível flutuar, mas é muito mais fácil caminhar e, apesar da pessoa conseguir atravessar qualquer objeto (visto que está usando uma substância diferente deste mundo), ela não, necessariamente, afunda no chão ao caminhar. Isso é explicado no núcleo que sobre As Comunidades Parassociais. […]
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