As Águas de Agazohu

RESUMO DO NÚCLEO

Agazohu é o equivalente ao Leviatã, com muitas adaptações. Trata-se de um grande animal híbrido, um anfíbio derivado de uma espécie que vive nas profundezas do oceano. Não há grandes explicações sobre como teria acontecido o nascimento dessa criatura que, além de única, perdura desde seu nascimento, pré-diluviano, até o fim dos tempos, tendo sido vista algumas vezes pela humanidade, até em tempos modernos, e confundida com outros animais, gerando mitos antigos e recentes. Ela é representada nos registros da civilização antiga que habitava nas terras onde hoje fica o Egito como Apófis e, pela tradição nórdica, como Jormungand.

Apesar de não conseguir falar, a criatura responde bem a comunicação, mais do que golfinhos e macacos, tendo já se tornado inimiga de alguns povos e aliada de outros, como os mafugumï. Por estes, Agazohu era chamado de Akeohä.

O núcleo, porém, leva o nome de “As águas de Agazohu” porque apesar de tê-lo como personagem principal, centra-se num território específico, dentro do continente (que era um só no início) e que dava acesso subterrâneo aos oceanos, até antes do advento do Dilúvio. O território foi palco da primeira frustração da Fúria, como lemos no trecho canônico abaixo.

Sua maldade assombrou por longos dias todos os reinos que se estabeleceram desde Doavuz até Kêabuzi, que eram os limites de suas praias ao Sul. Mas as águas não assustavam a Fúria, que ordenou seu povo a desenvolver grandes barcos, pois queria desbravar com mais rapidez o que quer que estivesse no alcance do acesso pelo braço principal daquelas águas, que pareciam não ter fim.

Contudo, do outro lado havia o reino Mafug, ainda puro, que bem antes disso já dominava as águas e por vezes chegou muito perto de Kêabuzi enxergando ao longe o reino e as conquistas de Ezul. Esse povo viu reinos conhecidos sendo subjugados e por vezes escravizados ou até extintos mediante as investidas do exército de Okike, que agora chegava cada vez mais perto. Apressadamente passaram a planejar uma armadilha.

Naquele tempo, o indomável Akêohã, o Grande Senhor dos Mares, interagia de bom grado com os mafugumï, que depressa conseguiram sua ajuda contra Ezul e seu exército.

Tempo se passou e parte das tropas de Ezul, dispostas a dominar o que estivesse ao longo do caminho, avançaram prepotentes pela extensão das águas e no meio de seu trajeto foram surpreendidos um a um pelos ataques de Akêohã, que, se agarrando por toda extensão de cada barco, puxava para dentros das águas e em segundos soltava, mas voltavam apenas destroços e sangue. Os ataques eram muito sutis, notavam-se só os gritos dos tripulantes tragados. Acostumados à ofensiva, se depararam em uma situação de emboscada onde todos, com exceção de Ezul, perderam completamente seu vigor e sua fúria habitual, sucumbindo facilmente aos ataques dos mafugumï que logo começaram, tanto pelas águas quanto pelas encostas; foi um massacre.

Enquanto sua tropa era esmagada, Ezul se jogou nas águas e nadou em direção à margem, ficando à espreita. Enquanto assistia ao longe, sua ira aumentava sobremaneira, quando não pode se segurar e gritou altissonante:

– Quem é o maldito que me afronta? Ordeno que me enfrente agora! – seu grito ecoou com violência e como se sentissem sua ira impregnada no eco, por um momento os mafugumï foram dominados pelo medo e pararam instantaneamente esperando a reação de Akêohã, o qual se ergueu das águas indo a ele.

Uma batalha feroz que jamais seria esquecida se iniciou. De um lado, o rei de Okike, príncipe dos Acsï, o mais poderoso dos que já caminharam sobre Fonte Azul, de outro, a mais poderosa criatura que surgira em todo o vasto território das profundezas, cuja origem dizia-se para ser sempre um mistério. Ezul nunca encontrara criatura mais poderosa do que si, mas entendera imediatamente que ninguém de Fonte Azul poderia fatalmente contra Akêohã. Só lhe restava fugir. Assim, Ezul correu para longe das águas enquanto concebia um pensamento: dos teokosa e Acsï fui concebido assim; que será de outra criatura gerada desta fera e um acsi?

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Núcleos Narrativos de Anthares

A lista abaixo está em ordem cronológica, de acordo com a linha temporal do Universo Anthares.

PERÍODO PRÉ-DILUVIANO

• A Grande Equação
• A Criação das Dimensões
• A Insurgência e a Separação dos Acsï
• Jauz, o Portal e os Drishs
• Sete nasce – (≈ 3670 a.C.)
• Suméria fundada – (≈ 3316 a.C.)
• O Clã Hakal
• Mafug e Novo Mundo
• As Águas de Agazohu
• A Queda de Rohä
• Os Nefilins e o Guardião do Portal
• As Conquistas da Fúria
• A Fundação de QeMua
• Noé nasce (≈ 2744 a.C.)
• O Anúncio da Sentença
• O Selamento do Portal – (≈ 2590 a.C.)
• A Comunidade da Muralha
• Os Sinais dos Tempos
• A Pirâmide de Quéops – (≈ 2330 a.C.)
• Uni, o grande general egípcio (2300 a.C.)
• A Descoberta dos Ambientes Não-físicos
• O Dilúvio – ano 1656 (≈ 2144 a.C.)
• A Contenção de Rohä

DO OUTRO LADO DO PORTAL

• Hakais e QaFuga
• O Vale das Preces
• O Mago de Cipre
• A Guerra das Noites
• A Garganta de Maltam
• O Campo dos Lamentos
• Dia de Sangue
• O Mistério dos Pinages
• O Silêncio
• Drishs Avançam (RPG)
• Os Três Lendários

DO LADO DE CÁ DO PORTAL
(e itens históricos de referências cronológica)

• Caídos – A Segunda Crise
• A Comunidade Oculta
• Os Dragões Europeus
• A Confusão das Línguas
• Babel vira Babilônia – 1803 a.C.
• Ínaco funda Argos – 1802a.C.
• O Banimento dos Gigantes
• Hamurabi assume o trono – 1767 a.C.
• O Mercenário de Sodoma
• As Atas da Disputa
• O Guardião da Floresta
• Hércules mata Busíris¹ – 1471 a.C.
• Peste dos Filisteus – 1320 a.C.
• Êxodo dos hebreus – 1260 a.C.
• Isdras, o Herói da Nação – ≈ 1000 a.C.
• O Guardião da Lua
• A Origem do Japão – 697 a.C.
• As Sentinelas de Takeshi
• Buda nasce – 560 a.C.
• Jesus¹ nasce – entre 4 e 7 a.C. (pois é)²
• A Peste Antonina – 165
• A Migração dos Teutões – 350 –
• A Praga de Justiniano – 541
• Peste e Ódio – 1218
• A Orda Mongol contra os Samurais – 1274
• O Contrato de Salém – 1693
• Grande Peste de Marselha – 1720
• O Exorcista do Velho Oeste
• Constantin von Tischendorf – 1844
• Guerra Anglo-Zulu – 1879
• Grande Sismo de Kantō – 1923
• A Segunda Guerra e o Vesúvio
• Pandemia de Mortos Vivos
• Os Pequenos Sacerdotes
• A Morte de Edmundo Pinto e Ulysses Guimarães
• Chacina em Santo André
• Psy e Químico
• O Julio na Gaita e a Bicharada
• O Ponto de Étretat
• Sequestros em Mateiros
• A Ferramenta de Nuhat
• O Guardião de Tóquio
• A Militância Mundial
 Experimento Equilibrium
• O Grande Bloco Mundial
• A Revolução
• A Queda dos Estados
• O Retorno de Rafael
• O Cataclisma

OUTROS TÓPICOS IMPORTANTES

• A Magia em Anthares
• Os Drishs e a Magia
• Sistemas Mágicos em Anthares
• As Comunidades Parassociais
• Deuses do Olimpo e Nórdicos
• Lugares Misteriosos

O Dilúvio - Universo Anthares

O Dilúvio - Universo Anthares

[…] a repopulação animal e vegetal da Terra, (4) a explicação sobre os novos túneis aquáticos de Agazohu, (5) para os mitos sobre cidades submersas (incluindo […]

Mafug e Novo Mundo - Universo Anthares

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[…] vez mais perto. Apressadamente passaram a planejar uma armadilha. Naquele tempo, havia o indomável Akêohã, o Grande Senhor dos Mares, que interagia de bom grado com os mafugumï, que depressa conseguiram […]

O Fim dos Tempos – Nórdicos em Anthares - Universo Anthares

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[…] e os devoraram. A terra estremeceu, as estrelas caíram da abóbada celeste e a serpente Jormungand saiu de seu esconderijo marinho, causando maremotos e dilúvios. O deus Loki e os monstros Fenrir e […]

O Dragão Nórdico - Universo Anthares

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Leviatã – Mitologia Hebraica - Universo Anthares

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[…] Leviathan, hebraico Livyatan, na Mitologia judaica, uma serpente marinha primordial. Sua fonte está no pré-bíblico Mito mesopotâmico, especialmente o do monstro marinho no mito ugarítico de Baal (Yamm, logo abaixo). No Antigo Testamento, Leviatã aparece em Salmos 74:14 como uma serpente marinha com várias cabeças que é morta por Deus e dada como alimento aos hebreus no deserto. Em Isaías 27:1, Leviatã é uma serpente e um símbolo dos inimigos de Israel, que serão mortos por Deus. Em Jó 41, é um monstro marinho e um símbolo do poder de criação de Deus. […]

Profetas, Videntes e Pressagistas - Universo Anthares

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[…] Suméria fundada – (≈ 3316 a.C.)• O Clã Hakal• Mafug e Novo Mundo• As Águas de Agazohu• A Queda de Rohä• Os Nefilins e o Guardião do Portal• As Conquistas da […]

Plutão – Mitologia Romana - Universo Anthares

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Veríssimo, Antares e a Liberdade - Universo Anthares

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A Dama do Lago - Universo Anthares

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Mujina – Mitologia Japonesa - Universo Anthares

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Tritão – Mitologia Grega - Universo Anthares

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A linguagem original em Anthares - Universo Anthares

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O Guardião da Lua - Universo Anthares

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Os Nefilins e o Guardião do Portal - Universo Anthares

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As Conquistas da Fúria - Universo Anthares

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[…] de seu nascimento e foi para lá vingá-lo. Depois de muitas tentativas, ele voltou com a ajuda de Agazohu, uma outra criatura híbrida muito poderosa (que originou o monumento da Esfinge) e um grupo acsah. […]

Jauz, o Portal e os Drishs - Universo Anthares

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