Neste artigo, veremos como os povos do Antigo Oriente Próximo se desenvolveram nas diferentes regiões e que formas eles usaram para tal.
Na Antiguidade, as montanhas da Palestina estavam em considerável medida cobertas de mato; seu ressequido estado atual é o resultado de um desmatamento secular. Se a tomada da terra por Israel se processou na região montanhosa, isto quer dizer que aí era preciso derrubar mato a fim de obter terra cultivável e instalar aldeias.
De fato, a pesquisa arqueológica das regiões montanhosas comprovou que na Idade do Ferro I (aproximadamente 1200-1000 a.C.) apareceram numerosos novos assentamentos que antes não existiam. Esse é o resultado de um trabalho de colonização penoso e de longa duração que foi necessário fazer: um motivo a mais para não termos anotações escritas originais desse período e território. Quem precisa derrubar mato, não escreve.
Tudo isso, entretanto, são apenas as condições globais. Abstraindo-se da concepção tradicional de que os fatos teriam se dado simplesmente do modo como são relatados no AT de Nm 13 a Jz 1, existem essencialmente três modelos de compreensão que pretendem interpretar em pormenores as ocorrências.
O modelo da migração: foi desenvolvido já desde a segunda metade do séc. 19, após o desmantelamento crítico da imagem da tomada da terra oferecida pelo AT. Característica desse modelo é a dissolução da tomada da terra numa multiplicidade de tomadas da terra. Não um Israel total e uniforme, mas várias ondas de imigrantes nômades chegaram do deserto de diversos lados e em diversos momentos à Palestina, onde se fixaram. Eles se uniram e formaram “ Israel” só no solo da Palestina. As vezes o processo se dava de forma pacífica, sobretudo onde a sedentarização não topava com resistências, p. ex. na região montanhosa. Entretanto, na maioria das vezes se dava de forma bélica, onde a vontade de assentamento dos nômades entrava em conflito com os direitos e as reivindicações da população cananeia anterior da Palestina. Então era necessário conquistar cidades e destruí-las, e neste sentido a tomada da terra foi realmente um “conquest”, uma conquista. As ocorrências estão retratadas nas narrativas de guerras do livro de Números e de Juizes, só que de forma generalizada e nacionalizada. Elas precisam ser distribuídas entre diferentes grupos de imigrantes, em parte provindos do sul, em parte do leste; entre esses grupos estava também aquele que, sob a liderança de Moisés, havia saído do Egito e trazido Javé junto. Desde o desenvolvimento da arqueologia de escavação palestinense, o modelo da migração convinha também pelo fato de poder ser relacionado, aparentemente sem precisar forçar as coisas, com determinados fatos arqueológicos que podiam ser comprovados: era plausível atribuir de forma causai as camadas de destruição das cidades palestinenses no fim da Idade do Bronze e na incipiente Idade do Ferro I àqueles grupos que chegavam de fora.
As vantagens deste modelo são óbvias: é um modelo crítico que, mesmo assim, não se afasta demais do quadro bíblico da tomada da terra e possibilita a consideração adequada do que no ambiente de fala inglesa se chama de “archaeological evidence”. Todavia, devem ser levantadas perguntas críticas de peso contra o modelo. A pergunta principal é: que tipo de nômades guerreiros eram esses que, vindo de fora, ocuparam a Palestina, em parte de forma pacífica, em parte conquistando-a pela força militar? Grupos que estivessem em condições de realizar tais ações são desconhecidos no Oriente Antigo do 2° e do início do 1º milênio a.C. Que posição devem assumir nesse modelo as esparsas informações veterotestamentárias que falam da inferioridade dos israelitas primitivos diante dos cananeus19? A “archaeological evidence” de fato tem o desempenho que deveria ter? Primeiro, em vista de sua fundamental equivocidade e, em segundo lugar, considerando a circunstância de muitas das sagas de conquista serem etiológicas, i. é, pretenderem explicar situações já existentes anteriormente. Como exatamente se relaciona o modelo com a interpretação crítica dos textos veterotestamentários sobre a tomada da terra?
O modelo da infiltração: foi desenvolvido por primeiro, e da forma mais consistente, por Albrecht Alt20. A tomada da terra é o resultado da transumância de nômades criadores de gado miúdo, das margens da estepe e do deserto21. Os nômades de transumância praticavam inicialmente uma pastagem de verão nas regiões montanhosas cobertas de mato, até que devagar o pêndulo da transumância deixou de oscilar para eles, fazendo-os passar gradualmente para a sedentariedade e para o modo de vida agrícola. De início o processo se deu pacificamente, levando muito tempo. Apenas num segundo estágio, chamado por Alt de “ fase expansionista” , ocorreram num ou noutro lugar confrontações bélicas com os cananeus, dos quais as sagas bíblicas de conquista poderiam ser um reflexo longínquo. Os nômades de transumância faziam parte de uma dessas grandes ondas que de tempos em tempos se infiltram e ingressam — vindo do deserto, que é a área de regeneração populacional dos países do Crescente Fértil — nas terras cultiváveis: da chamada onda de povos aramaicos.
Contra este modelo não se pode argumentar seriamente nem com a sequência da exposição bíblica — primeiro conquista, depois assentamento — nem com a “archaeological evidence”. Ele tem a vantagem de explicar os lampejos passageiros do AT melhor e de forma mais convincente do que o modelo da migração. Transmite, se assim se puder dizer, uma ideia de probabilidade histórica maior. Seu ponto mais fraco é de novo a questão dos nômades. Alt partiu da analogia moderna do sistema beduíno palestinense e o retrojetou para a época dos fins do 2- milênio a.C. Entrementes, porém, se tornou altamente questionável se de fato existiam nômades de transumância naquele tempo. Os nômades dos textos do Oriente Antigo do 2° milênio a.C. são preponderantemente os chamados agricultores migrantes não-sedentários, vivendo em parte de fato nas margens da terra cultivada, mas em parte também na terra cultivada entre as povoações urbanas e rurais (nômades das montanhas, nômades da terra cultivada). Eles podem passar a deslocar-se e ir de um lugar para outro, mas não necessariamente, podendo também viver num espaço relativamente reduzido, dentro de suas tendas, sem deslocamentos significativos. Em todo caso não há documentação segura, nem no 2fi nem no I a milênio a.C., que ateste a transumância por razões climáticas; e com isto o modelo se mantém ou cai por terra. Isso diminui o valor da analogia e faz as consequências dela tiradas parecerem problemáticas. Pelo estágio atual do conhecimento, não existiram as grandes ondas de nômades que, vindo do deserto, durante algum tempo teriam batido contra as terras cultiváveis.
O modelo da revolta: Foi iniciado em 1962 por George Mendenhall, em debate crítico com os dois outros modelos. Estes partem de três pressupostos básicos: 1. os israelitas vieram de fora para a Palestina; 2. eram nômades; 3. sua solidariedade se baseava em parentesco étnico. De acordo com Mendenhall, esses três pressupostos estão errados. E verdade que na Idade do Bronze Recente havia nômades, mas eles não tinham importância social nem política. A contraposição social decisiva não era entre agricultores e nômades, mas entre habitantes de áreas urbanas e rurais24. A evolução levou a que indivíduos e grupos de pessoas que estavam em oposição à ordem vigente nas cidades se desmembrassem dessa ordem e praticassem a agricultura e a criação de gado não mais em aliança com a sociedade feudal urbana, mas sem ela e contra ela. Tratava-se de pessoas socialmente rebaixadas, desarraigadas, outlaws, que por fim passaram à revolta contra as cidades, animados, liderados e apoiados pelo grupo de Moisés que havia vindo do Egito e trazido Javé. Esses outlaws correspondiam aos hapiru da época de Amama26. Por isso é adequado que o AT designe os israelitas primitivos de “ hebreus” . De acordo com esta concepção, a tomada da terra foi resultado de um processo de revolução social dentro da terra cultivada palestinense, sem afluxo significativo de fora, exceto o grupo de trabalhadores forçados vindo do Egito. Também argumentos arqueológicos corroboram isso. As localidades fundadas nas regiões montanhosas palestinenses na Idade do Ferro I, na maioria pequenas e não-muradas, permitem concluir que os construtores eram tecnicamente evoluídos. Avanços como o terraceamento do solo, a instalação de cisternas e filtros, a pavimentação das ruas, a arquitetura das casas, etc. mostram que os responsáveis por essas obras em muitos casos eram recrutados nas cidades-Estado cananeias. Provavelmente isto não se aplica a todos os casos. Entre os fundadores dessas localidades podem também ter estado nômades das montanhas, porém em menor número27. Em todo caso, a consciência de solidariedade de Israel não tem causas étnicas, mas exclusivamente religiosas: Javé se tornou o Deus dos que romperam com a ordem vigente. O modelo sociológico foi reelaborado por J. Dus e, sobretudo, por Norman K. Gottwald. Este último fala inclusive de uma espécie de conversão religiosa em massa ao javismo entre os camponeses insurretos, dentre os quais teria surgido uma ordem social “ igualitária” , que teria chegado ao fim somente com o surgimento da monarquia.
Este modelo inquestionavelmente apresenta grandes vantagens. Ele não só corresponde melhor do que os outros dois modelos ao resultado da pesquisa etno-sociológica mais recente2′; também explica a contraposição aguda dos israelitas primitivos aos cananeus das cidades e dispensa a hipótese de movimentos migratórios maiores. Grandezas problemáticas como o belicoso nomadismo de rapina e o pacífico nomadismo de transumância não desempenham nenhum papel nele. Por outro lado, permanecem muitas perguntas em aberto. O caráter dos hapiru do 2a milênio a.C. está tão pouco esclarecido conclusivamente quanto a questão de um possível relacionamento dos israelitas primitivos com esses grupos30. A hipótese de o grupo de Moisés, provindo do Egito e iniciando pela Transjordânia, ter, por assim dizer, acendido a tocha da revolta dos outlaws contra a ordem urbana é tão problemática quanto o modelo da revolta em si, que dificilmente pode ser fundamentado por informações veterotestamentárias. A isto, contudo, deve-se logo acrescentar que, a rigor, também o modelo da transumância não pode ser fundamentado pelos textos sobre a tomada da terra do AT. Mas se Mendenhall e seus seguidores tivessem razão, não se deveriam, então, encontrar os israelitas primitivos ao menos também, e talvez até preferencialmente, nas planícies da Palestina entre as cidades cananeias? Eles vivem, porém, preponderantemente nas regiões montanhosas. E finalmente: a herança nômade é tão forte na tradição de Israel que a rejeição de toda e qualquer pré-história nômade de Israel não tem nenhuma probabilidade histórica a seu favor. Assim se poderia dizer: também no modelo da revolta a questão principal é o problema dos nômades, a partir do qual muita coisa, se não tudo, se decide.
É quase impossível pronunciar um juízo definitivo sobre o processo da tomada da terra pelos israelitas com base na situação atual do conhecimento. Também não é possível simplesmente decidir-se por um dos três modelos descritos. É necessário, de qualquer maneira, partir do problema dos nômades; o que foi dito a respeito dele num ponto anterior não precisa ser repetido aqui32. Israel sempre soube e sustentou que seus pais eram nômades, i. é, não-sedentários. Só que precisamos nos acostumar a ver o fenômeno do nomadismo de modo muito mais diferenciado do que até agora habitualmente acontecia. O conceito “ nômades” é de certo modo um teto sob o qual se reúnem grupos de diversos tipos e origens. Comum a todos é a não-sedentariedade, consistindo sua tomada da terra em se tornar sedentários, não mais viver em tendas, mas em casas, e fundar localidades. Nisto consiste a essência desse processo, não na passagem da criação de gado para a agricultura; pois tanto agricultores sedentários quanto nômades praticam agricultura e criação de gado. No máximo se poderá admitir que no processo de sedentarização ocorre certa preponderância da agricultura sobre a criação de gado.
Mais do que uma ideia global sobre a tomada da terra dos israelitas na Palestina não se conseguirá alcançar. Ela tem o seguinte aspecto: segundo os resultados de que dispomos e as concepções teóricas formuladas a partir deles na pesquisa etno-sociológica das duas últimas décadas, devemos abandonar a ideia de que a chamada tomada da terra pelos israelitas tenha se dado de maneira uniforme em termos de regiões, períodos e política populacional33. Não deve ter ocorrido uma “ tomada da terra” pelas que mais tarde seriam as tribos de Israel, e sim vários processos de colonização regionalmente diferenciados e separados no tempo, nos quais estiveram envolvidos diferentes grupos populacionais. Afinal, é preciso entender que o povoamento de regiões situadas perto de desertos, como p. ex. a Baía de Berseba, não pode ter acontecido da mesma maneira como o da região montanhosa coberta de florestas na Palestina Central e na Galileia. Além disso, é improvável que a tomada da terra tenha se dado mais ou menos exclusivamente por um só dos vários grupos que a história social e econômica reconhece na Palestina do fim da Idade do Bronze e começo da Idade do Ferro — aliás, é improvável também no que diz respeito à arqueologia34. Felizmente já passou de novo o tempo em que era proibido, sob ameaça de se ficar a pão e água, sequer mencionar os nômades na discussão sobre a tomada da terra. Mesmo que de fato não saibamos muita coisa ao certo, na formação de teorias sobre a tomada da terra teremos de levar em conta tanto nômades quanto camponeses e artesãos, como o pedem os dados geográficos e populacionais de que dispomos. Segundo estes, deveríamos estabelecer as seguintes diferenciações:
Num processo bastante demorado, nômades de diferentes tipos e origens, que preponderantemente criavam gado, mas também praticavam a agricultura, passaram para o modo de vida agrícola sedentário nas proximidades de suas regiões de pasto. Os grupos que o fizeram podem ter sido nômades das estepes e “ nômades montanheses” na terra cultivada, mas não imigrantes provindos de fora da terra cultivada. Muitos deles, com toda a probabilidade, provieram, ao menos parcialmente, de elementos das cidades que sofreram uma descensão social; retiraram-se das cidades para as regiões montanhosas menos densamente povoadas, onde derrubaram mato e, depois de uma fase de existência nômade não-sedentária, passaram lentamente para uma sedentariedade agrícola própria, independente das cidades. É provável que esses grupos tenham sido constantemente alimentados e complementados por outlaws vindos das cidades, pelo menos até se ter alcançado o estágio de sedentariedade e solidificado a nova ordem social de aldeia. Contudo, também devem ter-se juntado a eles, provenientes de fora, nômades acostumados a uma vida em espaços mais amplos; pois a convicção, que se fixou na tradição veterotestamentária, de que Israel teria provindo do deserto não pode simplesmente se basear em invenção — não há motivo para tal invenção.
Por outro lado, deve-se levar em conta que o sistema das cidades-Estado cananeias da Idade do Bronze Recente, por volta de 1200 a.C., entrara em grave crise. As fontes literárias e arqueológicas, todavia, não nos permitem traçar mais do que um contorno muito geral das causas da derrocada. Muito provavelmente o fato de o comércio marítimo ter sido prejudicado pela ação de piratas, e logo depois também pelos chamados povos marítimos36, representou uma drástica redução das possibilidades de fazer chegar ao mercado externo os excedentes da produção agrícola e outros bens culturais. A isto pode ter-se acrescido a crescente instabilidade política, especialmente das regiões costeiras, causada pelo avanço dos povos marítimos. Em todo caso, deve-se contar com a ocorrência de uma descensão social de partes da população camponesa, como também entre os artesãos e os comerciantes nas cidades.
Isto, por sua vez, deve ter acarretado tensões sociais. Não se pode excluir a possibilidade de que algumas das camadas de destruição de cidades palestinenses da Idade do Bronze Recente37 tenham uma relação causai com isso. Podemos supor que, por causa desses fatores, agricultores e artesãos tenham emigrado das cidades e se sustentado à parte das mesmas por meio da atividade agrícola; ou talvez também tenham se tornado nômades. Eles podem ter tomado parte na colonização das regiões montanhosas, onde se encontraram com nômades entrementes sedentarizados ou em processo de sedentarização, em conjunto com os quais fundaram aldeias, ou então puderam se instalar em aldeias já fundadas por eles.
Até aqui tal concepção teórica pode ser mais ou menos entendida ou acompanhada. Bem mais difícil é a questão de como, a partir de tais novos colonizadores de diferentes origens, pôde surgir o Israel dividido em tribos. O anticananeísmo comum a todos poderia ter desempenhado aí um papel. Sobretudo, porém, não estaremos em carpinho errado se atribuirmos os estímulos para a formação de uma consciência israelita comum a grupos nômades não-palestinenses provindos em parte do sul e em parte do leste. Eles trouxeram consigo Javé, cuja origem certamente não foi a terra cultivada palestinense. Trouxeram consigo também as tradições do êxodo do Egito, da passagem pelo Mar dos Juncos e da firmação da aliança no monte de Deus no deserto ou ao menos os dados básicos a partir dos quais tais tradições puderam formar-se. Estavam destinados à dominância e capacitados para tanto. Na Palestina toparam com os novos colonos, e ao longo do processo de sedentarização foram se formando, de acordo com as condições regionais, os grandes grupos das tribos israelitas, e isto como produtos secundários, pois a ordem clânica e familiar é mais antiga do que a tribo. Essas pessoas se sentiam ligadas com outras, i. é, se sentiam como parentes das que viviam sob condições semelhantes, quais sejam, aquelas que genericamente designamos de arameus. Dessa maneira podemos dizer: a tomada da terra e o primeiro início do povo de Israel coincidem; são dois lados de uma mesma questão.
Uma datação do processo de tomada da terra não é possível já pelo fato de que no caso de todos os grupos participantes se tratou de um processo paulatino que tomou bastante tempo. O limite inferior é a formação do Estado em torno do ano de 1000 a.C.; a partir dali não ocorreram mais mudanças significativas na situação da propriedade territorial das tribos. Portanto, para a tomada da terra entram em cogitação os sécs. 12/11 a.C., para os primeiríssimos começos talvez também já o séc. 13 a.C.
——— Retirado de: Herbert Donner – Historia de Israel e dos povos vizinhos, p.144.
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