O Conto de Setna II

setna ii

Setna II é uma obra literária da antiga Egito, de autoria anônima, também conhecida como “A História de Setna e o Livro Mágico.” É uma história de um príncipe chamado Setna, que vai em uma jornada para recuperar um livro mágico poderoso que pode reviver os mortos.

A história é conhecida por sua utilização de magia e elementos sobrenaturais, bem como sua exploração de temas como amor, lealdade e o poder do conhecimento. O texto é escrito em hieróglifos e é acreditado para datar de volta ao período Ptolomaico da antiga Egito (305 a.C – 30 a.C).

A história de Setna II é uma das poucas obras literárias da antiga Egito que sobreviveu até os dias de hoje. Ela foi escrita em hieróglifos e conta a história de um príncipe chamado Setna, que é enviado por seu pai, o faraó, para encontrar e recuperar um livro mágico muito poderoso.

O livro diz ser capaz de trazer os mortos de volta à vida, e é considerado como uma relíquia sagrada. Setna enfrenta vários desafios e obstáculos em sua jornada, incluindo espíritos malignos e outros príncipes que também estão em busca do livro.

A história também contém elementos de romance e aventura, e explora temas como amor, lealdade e o poder do conhecimento. A história também destaca a importância da magia e dos deuses na antiga cultura egípcia.

É importante notar que algumas versões da história contêm trechos considerados como explícito, e pode incluir conteúdo sexual e violência. Além disso, alguns estudiosos argumentam que a história de Setna II poderia ter sido escrita como uma forma de entretenimento popular, em vez de uma obra literária séria.

Setna II é considerado como uma das obras literárias mais importantes da antiga Egito. Isso porque ele contém elementos de história, romance, aventura e ficção, e explora temas universais como amor, lealdade e o poder do conhecimento. Além disso, a história também destaca a importância da magia e dos deuses na antiga cultura egípcia.

É importante ressaltar que, devido à sua natureza de história de ficção, a história de Setna II não deve ser levada como fato histórico, mas sim como uma representação da cultura e crenças da época em que foi escrita.

Além disso, alguns estudiosos argumentam que a história de Setna II poderia ter sido escrita como uma forma de entretenimento popular, em vez de uma obra literária séria. Isso pode ser visto através da utilização de elementos sobrenaturais e fantásticos, e a inclusão de trechos considerados como explícitos.


O LIVRO MÁGICO

No contexto da história de Setna II, o livro mágico é uma relíquia sagrada, e sua origem é atribuída a um personagem lendário chamado “Osiris-Khentamentiu“. Ele é descrito como um deus da mitologia egípcia, associado à ressurreição e à vida eterna. O livro mágico é dito ter sido escrito por ele e contém encantamentos e fórmulas mágicas para reviver os mortos. Na história, o livro é encontrado por Setna, que luta e enfrenta obstáculos para obtê-lo, e sua origem e autoria é descrita como “os deuses” ou “os antepassados” Na realidade, o texto Setna II é atribuído a um autor anônimo, e não há informações conhecidas sobre quem escreveu a história.

Osiris-Khentamentiu é um deus da mitologia egípcia, associado à ressurreição e à vida eterna. Ele é mencionado na história de Setna II como o autor do livro mágico, que contém encantamentos e fórmulas mágicas para reviver os mortos. Em geral, na mitologia egípcia, Osiris é considerado como o deus da ressurreição e vida após a morte, ele é frequentemente associado com a agricultura e à fertilidade. Ele é representado como um homem com cabeça de touro e é uma das divindades mais importantes do panteão egípcio. Khentamentiu é um de seus epítetos, e é traduzido como “o primeiro dos mortos” ou “o que está nas margens do deserto” e representa sua natureza funerária e como protetor dos mortos.


Leia mais:

 Osíris – Mitologia Egípcia
 O Conto de Setna II
 A Origem do Livro dos Mortos Egípcio
 Uni, o Terrível
 Os Egípcios
 Amun – Mitologia Egípcia
 Ausar, Auset e Heru – Pai, mãe e filho
 A história de Ísis e Osíris (Auset e Ausar)
 A maior história nunca contada: Ausar, Aset e a batalha por Kemet
 Os nomes originais do Afrikan (Kamit) das treze constelações astrológicas (signos)