Sunna – deuses nórdicos

(Sunnu, Sunniva, Sol)

“A Senhora Sol”

Chamada de “A noiva brilhante do céu” e “Senhora Sol”, irmã do deus lunar Mani, Sunna carrega o disco solar durante o dia, em uma carruagem de ouro. Horas antes do Sol nascer, ela fica sentada sobre uma rocha e fia com seu fuso dourado. Sua carruagem é puxada por dois cavalos: “O Madrugador” e “O Poderoso”, sob cujas selas tem sacos com vento para mantê-los frescos. Sunna se apresenta envolta por uma luz dourada cujos raios formam seus cabelos; ela conduz sua carruagem e segura um chicote e um escudo chamado Svalin (frio), para proteger a terra do calor destrutivo. Sunna protege também os humanos das ações dos gigantes e dos anões malévolos, petrificando-os com seu olhar. Por ocasião do Ragnarök, ela será vencida e devorada pelo lobo Skoll, mas, antes de morrer, dará à luz uma filha, que no alvorecer do Novo Mundo irá assumir sua missão e seu nome. É possível que sua morte se deva ao fato de ela ter nascido como uma mortal e divinizada por Odin por sua estonteante beleza. Esse fato é semelhante à elevação da moça Bil à condição de deusa lunar, ambas condenadas a morrer no Ragnarök. Sunna era venerada pelos povos nórdicos como a doadora da luz e da vida e, em sua homenagem, muitos menires e círculos de pedras foram erguidos e destinados a seus rituais. Seu símbolo – a roda solar – é encontrado em inúmeras inscrições rupestres.

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