Serapis é um deus egípcio híbrido, criado durante o período helenístico, que combinava elementos dos deuses egípcios e gregos. Ele era uma fusão de Osiris, deus egípcio da ressurreição e do submundo, com o deus grego Apolo, associado à sabedoria e à cura.
Ele foi criado pelo faraó Ptolomeu I, que governou o Egito como general do exército de Alexandre, o Grande. Serapis foi introduzido como um deus pan-helênico, que poderia ser venerado tanto pelos egípcios quanto pelos gregos. Ele tornou-se rapidamente popular em todo o mundo helenístico e seu culto se espalhou para a Roma e outras partes da Europa.
Ele era representado como um homem com barba e cabeça de urso, usando uma mitra com cobra enrolada, símbolo de sua conexão com o deus grego Apolo. Ele também era retratado segurando uma vara com uma serpente enrolada, simbolizando a cura.
Serapis era considerado um deus muito poderoso, capaz de curar doenças, proteger contra desastres naturais e garantir a ressurreição dos mortos. Ele era especialmente venerado por comerciantes e marinheiros, pois acreditava-se que ele poderia protegê-los durante suas viagens. Ele também era considerado um deus da sabedoria e do conhecimento.
Em Alexandria, havia um grande templo dedicado a Serapis, que foi considerado um dos sete maravilhas do mundo antigo. O templo incluía um grande biblioteca, onde se acreditava que os sacerdotes guardavam um grande número de livros e escritos antigos.
Em resumo, Serapis é um deus egípcio híbrido criado durante o período helenístico, que combinava elementos dos deuses egípcios e gregos. Ele foi criado pelo faraó Ptolomeu I, e sua popularidade se espalhou rapidamente por todo o mundo helenístico. Era considerado um deus muito poderoso, capaz de curar doenças, proteger contra desastres naturais e garantir a ressurreição dos mortos. Era especialmente venerado por comerciantes e marinheiros, e também considerado um deus da sabedoria e do conhecimento.
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