Os Sinais dos Tempos

RESUMO DO NÚCLEO

O nome deste núcleo se refere a uma série de eventos climáticos que se iniciaram poucos meses depois do selamento do porta, antecedendo e, de certa forma, anunciando o fim do período pré-diluviano, que se daria com a vinda do próprio Dilúvio. Mas, muito além de apenas descrever esses eventos climáticos, o núcleo descreve o fundamento e a causa da qual se pretende derivar contos de vários gêneros (em especial, de tensão e drama). Os sinais dos tempos incluem tempestades de vento e de areia, relâmpagos no céu (antes nunca vistos), migração de animais, mudanças bruscas de temperatura, pequenos terremotos (que foram aumentando de intensidade ao longo dos anos).

ALGUMAS HISTÓRIAS

Uma das histórias geradas em consequência dos sinais dos tempos acontece na comunidade da muralha. O autoproclamado rei, diante da certeza de que algo terrível certamente aconteceria, e convencido pelo sábio de que os Acsï teriam alguma relação com o portal, tem então um plano: enviar alguém para fazer amizade com um acsi de Rohä, já que o grupo havia perdido a habilidade de se desmaterializar, a fim de colher informações. Eles mesmos escolhem algumas pessoas que, uma a uma, fracassam na empreitada. Até que um rapaz escolhido consegue se aproximar o suficiente de um acsi, o suficiente para, eventualmente, fazer perguntas cada vez mais específicas. Isso funcionou: ele contou muito sobre como o portal e até eles mesmos funcionavam. O conselho, entendendo que poderia usar os poderes do acsi para criar outro portal, começa uma sequência de ideias com o objetivo de capturá-lo, iniciando toda uma nova situação ainda mais distópica dentro do território.

A construção de zigurates por toda a parte também aumentou em decorrência desses sinais que, somados à devastação causada pelos nefilins, levou algumas civilizações a, primeiro, implorarem pela presença dos Acsï e sua salvação, e depois, até mesmo à adoração deles. Abaixo, um trecho canônico de Os Ocultos Emergirão:

Mesmo entre os mais cruéis homens, havia grande temor pelos gigantes brutais que livremente espancavam, estupravam, roubavam e matavam como que por diversão. Os homens começaram a se reunir para tentar invocar os acsä para que os livrassem de tão lamentável infortúnio. Para isso, levantaram suas torres, cada vez mais altas, a fim de voltar a atenção dos únicos seres que pensava-se poderiam livrá-los das bestas feras por eles geradas. Os acsä, no entanto, não estavam interessados em ajudar.

A própria Pirâmide de Quéops é fruto do desespero humano diante dos chamados sinais dos tempos.

Em especial, este núcleo dá o ambiente e o tom de desespero perfeitos para histórias com sensação de urgência, ansiedade, pânico ou desistência da vida.

Você pode entender ainda mais sobre todo esse pano de fundo lendo o post sobre A Confusão das Línguas, que fala mais sobre os zigurates, incluindo o maior e mais importante deles: A Torre de Babel (mas este aqui é outro post!).

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