RESUMO DO NÚCLEO
Dia de Sangue foi como ficou conhecida a batalha mais marcante que aconteceu no Campo dos Lamentos, que fica no território da cidade fortificada de Cahur. Foi uma batalha entre Cahur e os hakais, que contavam com um dos maiores guerreiros de toda a história hakal: Aodin. Além disso, todos foram surpreendidos pela aparição de Daxa, que deu um fim à batalha.
A HISTÓRIA
No Campo dos Lamentos existe uma rocha que, ao longo das guerras, acabou se tornando um memorial para as famílias que perderam entes queridos e para a própria cidade, que gostava de honrar seus guerreiros. Abaixo, uma citação do livro O Silêncio.
Em uma parte do campo, havia uma pedra cravada no chão com a largura de dez cavalos e a altura de dois homens, cheia de inscrições de homenagens a vários homens que morreram ali. Não era difícil subir até o topo da pedra, mas como se tratava de um memorial de honra para o povo de Cahur, ninguém tentava isso. Ainda assim, todos sabiam desse buraco no topo, pois era possível vê-lo do alto das torres de vigia da cidade. Uma atração para as crianças. […] A rocha, que antigamente era uma peça única, agora estava fendida de fora a fora. Na parte de cima dela, havia um buraco que cabia seis homens em pé um ao lado do outro. […] O que Elinor queria mesmo era mostrar a Ailin as marcas da Vesek Akruel do valente Aodin, em sua última batalha.
Entenda: Vesek Akruel é o hakiba duplo, como explicado em Hakais e QaFuga. Pouquíssimos hakais desenvolveram esse modo de combate. Dentre todos os que conseguiram, o mais poderoso foi Aodin. Veja a continuação do texto:
O buraco era a marca do único golpe que Aodin conseguiu desferir na direção de Daxa, depois de tê-lo atraído para esse lado do campo, cujos cupinzeiros são do tamanho de homens. Durante o cerco daquele dia, muito antes de imaginar que o Vapor de Ferro fosse surgir, viu pela última vez os cupinzeiros atrapalhando o desempenho dos seus oponentes. Essa era a ideia por trás do uso daquele lugar por tantas vezes.
No caso da disputa entre Daxa e Aodin, lutar em um terreno que favorecesse o hakal foi a única forma de atingir, ao menos uma única vez, o poderoso e temível acsi que, apesar de ter recebido todo o impacto da fúria de Aodin, o matou em seguida, estraçalhando seu corpo ainda em cima da pedra. Ailin já conhecia a história, mas nunca tinha ido até tão perto da pedra.
Elinor e Ailin subiram na pedra e se sentaram nela, admirando o buraco. Olhando de perto, era mais fácil ter uma noção da dimensão da força do valente Aodin. Um guerreiro espantoso, mas que ainda assim não tinha sido um adversário à altura do acsi.
ATENÇÃO: Nós ainda precisamos de colaboração para uma história que narre não apenas essa luta, mas a batalha toda e seu pano de fundo. Também ainda não temos a justificativa para a batalha: por que os hakais lutaram contra Cahur? O que houve depois disso? Cahur e o Planalto Hakal estão em paz até que ponto? Existe alguma parceria?
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[…] A família Hakal, tal como os QaFuga, tem sua própria cultura de relação simbiótica, mas com outra espécie animal, também originária de Fonte Azul. A criatura é chamada “haka”, uma espécie de pequeno lagarto enquanto ainda pequeno, mas se não para de crescer enquanto vive e chega facilmente ao tamanho de um dragão-de-komodo. A união entre hakal e haka é externa, formando como um tipo de exoesqueleto, tal como uma semiarmadura ou uma instrumento de defesa (“malha”) ou ataque (“cajado”) acoplado ao corpo. Isso é chamado de “hakiba” e seu formato não muda com o tempo, apenas tem pequenas adaptações. Em raríssimos casos e visto quase como um elemento profético, o hakiba pode se apresentar como defesa e ataque, recebendo o nome de Vesek Akruel, como no caso do poderoso Aodin. […]
[…] profeta foi Almiro, o profeta dos tempos de Aodin que escreveu sobre o Dia de Sangue e juntou um livro com várias profecias e visões de muitos profetas e videntes diferentes: o Livro […]
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