Safã é mencionado em várias passagens da Bíblia como um escriba e funcionário do rei Josias de Judá. Ele é descrito como um homem de confiança e de grande importância na corte real.
Em 2 Reis 22, Safã é enviado pelo rei Josias para o templo em Jerusalém para verificar a veracidade de um livro encontrado lá. Esse livro, que se acredita ser o livro da Lei de Moisés, havia sido descoberto durante as reformas do templo ordenadas por Josias. Safã e seus associados confirmaram que o livro era autêntico e trouxeram-no de volta ao rei.
Mais tarde, em 2 Reis 25 e Jeremias 39, Safã é novamente mencionado, mas desta vez como parte da queda de Jerusalém e do cativeiro babilônico. O rei Zedequias, que havia se rebelado contra o rei da Babilônia, Nabucodonosor, foi capturado e levado a Nabucodonosor. Antes de ser levado, Zedequias ordenou a liberação de Safã, juntamente com outros oficiais de confiança.
Safã é uma figura importante na história bíblica devido ao seu papel na descoberta do livro da Lei de Moisés e na sua apresentação ao rei Josias. Ele é lembrado como um homem de grande confiança e lealdade na corte real, e sua libertação durante a queda de Jerusalém mostra sua influência e status na sociedade judaica.