Jeconias, também conhecido como Jeoaquim, foi um rei de Judá que reinou por apenas três meses antes de ser deposto e levado para o exílio babilônico. Sua história é contada em 2 Reis 24:6-16 e 2 Crônicas 36:8-10.
Jeconias era filho de Jeoaquim e neto de Josias, e assumiu o trono de Judá após a morte de seu pai. Ele é descrito como um rei ímpio e corrupto, que se envolveu em práticas desagradáveis aos olhos de Deus. De acordo com a Bíblia, sua reinado foi marcado por violência, injustiça e corrupção.
Em 597 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor invadiu Jerusalém e capturou Jeconias, juntamente com a rainha-mãe, os líderes do exército, os artesãos e os ricos, levando-os para o exílio em Babilônia. Ele nomeou o tio de Jeconias, Zedequias, como rei de Judá em seu lugar.
Embora Jeconias tenha sido deposto e levado ao exílio, a Bíblia diz que Deus prometeu restaurá-lo e exaltá-lo novamente. Isso é mencionado em Jeremias 22:24-30, onde Deus diz que Jeconias seria “um selo no dedo” dele, uma promessa de que ele seria honrado e restaurado à sua posição de autoridade.
A história de Jeconias é significativa porque marca um momento crítico na história de Judá e do povo judeu. Seu exílio para Babilônia é considerado um ponto de virada importante, que marcou o início de um período de exílio e dispersão para muitos judeus, e que teve um impacto duradouro na religião e cultura judaicas.