Não leia “O Herói de Mil Faces”de Joseph Campbell!

Não leia 'O Herói de Mil Faces' de Joseph Campbell!

Isso! Não leia o livro se estiver com preguiça: continue sabendo o mínimo, continue incompetente!

Nosssssa, precisava disso? Foi mal!

Mas, hey! Sim, você será muitíssimo beneficiado se ler o livro. No entanto, enquanto isso, leia este nosso “resumo”, que está mais para um texto sobre a tese do livro.


Pois bem, “O Herói de Mil Faces”, famoso livro de Joseph Campbell, publicado pela primeira vez em 1949, é considerado uma das obras mais influentes sobre a mitologia e a narrativa de heróis em todo o mundo, e sua tese central é que as histórias de heróis encontradas em diferentes culturas compartilham um padrão fundamental que reflete a jornada humana universal de autodescoberta e transcendência. Decorou? Tá, vamos devagar!

No livro, Campbell argumenta que todas as histórias de heróis seguem um caminho semelhante, que ele chama de “monomito“. O monomito é composto por três partes principais: a partida, a iniciação e o retorno. A partida ocorre quando o herói sai de seu mundo normal e parte em uma jornada para buscar algo que lhe falta ou que é necessário para seu povo ou comunidade. A iniciação é a fase em que o herói é submetido a vários desafios e testes, e enfrenta a morte ou a aniquilação em um nível simbólico, antes de emergir transformado. O retorno é a fase em que o herói retorna ao mundo comum, trazendo consigo o tesouro que conquistou e com a capacidade de curar ou melhorar sua comunidade.

Para Campbell, essas três fases são encontradas em todas as culturas e mitologias, e são expressas em diferentes histórias de heróis, como a jornada de Ulisses em “A Odisseia”, a busca do Santo Graal pelos cavaleiros da Távola Redonda, ou a jornada de Buda em direção à iluminação. Campbell argumenta que essas histórias são importantes porque elas refletem a jornada humana de autodescoberta e transcendência, e que cada um de nós pode encontrar significado e propósito em nossa própria vida ao seguir esse padrão de herói.

O livro também aborda a importância do mito e da mitologia na cultura humana, e como os mitos nos ajudam a entender o mundo e a nossa própria existência. Campbell acredita que o mito é uma forma de linguagem simbólica que nos permite transcender as limitações da nossa própria cultura e nos conectar com a humanidade em um nível mais profundo.

Em resumo, a principal tese de “O Herói de Mil Faces” é que as histórias de heróis de diferentes culturas compartilham um padrão universal que reflete a jornada humana de autodescoberta e transcendência, e que podemos encontrar significado e propósito em nossas próprias vidas ao seguir esse padrão de herói. Além disso, o livro destaca a importância do mito e da mitologia na cultura humana e como essas histórias simbólicas nos ajudam a entender o mundo e a nossa própria existência.


Ué, e onde entra a famigerada Jornada do Herói?

Pois então, não é dele, não. Essa é a versão sistematizada do monomito feita pelo autor Christopher Vogler. Leia mais clicando aqui!

A Jornada do Herói, de Christopher Vogler - Universo Anthares

A Jornada do Herói, de Christopher Vogler - Universo Anthares

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