Gna – deuses nórdicos

“A Mensageira”

Conhecida como a “Mensageira de Frigga”, Gna representa o poder divino que transcende todos os mundos. Ela é uma das nove acompanhantes de Frigga e sua tarefa é observar e relatar à deusa tudo o que se passa nos Nove Mundos. Gna sobrevoa a terra e o mar, cavalgando um corcel alado, e se apresenta como uma mulher forte e radiante. Seu nome era sinônimo de “mulher” e deriva de ganha – que significava abundância (atributo também de Fulla, outra das auxiliares ou dos aspectos de Frigga). Outro significado de Gna é “planar, elevar-se ou ascender”, sendo considerada a representação da brisa refrescante. Seu mito relata como ajuda os casais que querem ter filhos, levando seus pedidos para Frigga e depois jogando uma maçã no colo do marido, que deve come-la de maneira ritual, junto com a esposa. O simbolismo mais sutil de Gna aponta para a liberdade interior que pode ser alcançada por todos aqueles que se elevam acima das limitações mentais, materiais, existenciais ou conceituais. Ela representa o poder da oração que alcança a Deusa e que resulta em sua ajuda aos pedidos sinceros dos necessitados. É por intermédio de Gna que podemos nos conectar com a Deusa e receber suas mensagens e orientações. Gna simboliza também a viagem e a projeção astral, o desdobramento, a meditação xamânica e o estado de transe. Para honrá-la, não se deve somente reverencia-la no refúgio do próprio lar, mas levar suas palavras, imagens e ensinamentos ao mundo, para despertar e ajudar os outros, e assim elevar suas consciências. Se Frigga for colocada no centro do altar ou círculo sagrado, pode-se pedir a Gna que ajude nos deslocamentos e atividades, indo além do habitat costumeiro, e que ensine a sobrevoar os tumultos da realidade, alçando voo para as alturas do espírito.

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