Hakais e QaFuga na Terra

Antes de ler este post, leia Hakais e QaFuga.

Este post é a justificativa para a existência de pessoas com habilidades idênticas à da Família Hakal e do clã QaFuga na Terra depois do Dilúvio, visto que nesse evento a humanidade foi reduzida à família de Noé, deixando todos os hakais e QaFuga vivos confinados em Fonte Azul, do outro lado do portal.

Os Hakas na Terra. Noé foi ordenado a colocar casais de todos os animais na arca, sendo um par de alguns e sete pares de outros (Gn 7:1-3). O foco estava nas espécies originárias da Terra, mas nesse ínterim, ele colocou até mesmo espécies animais originárias de Fonte Azul, como a saiga, o hipopótamo e outros. A espécie animal de Fonte Azul mais relevante socialmente na Terra era o haka, domesticados apenas pelos hakais, únicos que transitavam pelo portal com essas criaturas. Por isso, ele dificilmente conseguiria exemplares da espécie, ou mesmo desejaria fazê-lo. Mas a ideia não partiu dele.

Noé tinha três filhos: Sem, Jafé e Cam, sendo que Jafé, o ancestral dos povos europeus, casou-se com uma mulher Adataneses (nome segundo o Livro dos Jubileus), de um ramo dissidente dos hakais, portanto, do mesmo sangue deles. Porém, apenas os hakais (o clã que morava do outro lado do portal) tinha a cultura de domesticação e uso dos hakas. Ciente do dilúvio e de que, com isso, os animais seriam exterminados também, a esposa de Jafé e Noé o convencem a colocar um par de hakas na arca.

Não sabemos como foi o desafio para conseguir os hakas, mas tempo eles tiveram. O que pode não ter sido fácil foi negociar com os hakais algo tão precioso e característico deles. De qualquer forma, eles conseguiram. Mas havia outro desafio à frente: colocá-los na arca não seria o suficiente, eles precisariam se comprometer a ser seus hospedeiros.

Eles precisariam não apenas de muito tempo e prática para conseguir a simbiose com os animais, tal como os hakais faziam, mas ainda estabelecer uma cultura parecida para que os hakas não fossem extintos em pouco tempo. O motivo era que aqueles animais já eram originalmente preguiçosos e com pouca disposição reprodutiva, e com as adaptações biológicas que sofreram passaram a procriar apenas conforme seus respectivos hospedeiros os colocavam para tal.

A simbiose por si só já seria difícil. E no caso de Jafé seria mais doloroso por causa da diferença sanguínea, um fator que tornava muito mais difícil o processo e foi um dos motivos para os hakais nunca se misturarem com outros clãs. Por isso, desde antes de entrar na arca, Jafé e sua esposa já foram tentando se adaptar aos seus respectivos hakas. Durante todo o tempo de um ano que ficaram presos na arca, Jafé foi ficando cada vez mais próximo do seu haka até que, quase já no final desse período, ele finalmente conseguiu se conectar.

Agora, era só sair da arca e cultivar a cultura dos hakais.

Os QaFuga na Terra. Não, os QaFuga não vieram parar na Terra pelo mesmo processo anterior, através de um dos filhos de Noé ou com alguma das noras tendo qualquer relação com o povo de QeMua. Não somos tão sem criatividade assim. 🤦🏻‍♂️ Aliás, as QaNai não se enquadram no tipo de animal que precisava estar na arca por dois motivos: (1) não havia necessidade, visto que não era um animal oriundo da Terra, (2) animais aquáticos, como a QaNai, não foram postos na arca. Porém, isso nem sequer foi necessário.

Antes do portal fechar, já havia se iniciado um comércio dessa espécie (escondido dos QaFuga). Quando o portal fechou, muitos membros dessas duas famílias estavam do lado de cá e ficaram presos. Havia até mesmo um viveiro de QaNais do lado de cá. Mas apesar disso, a maioria esmagadora das pessoas que vendiam ou compravam nunca souberam como usá-las. Fora esse viveiro, havia os próprios QaFuga presos aqui quando o portal fechou. Com o Dilúvio e as águas tomando toda a superfície da Terra, essas QaNai foram espalhadas pelo mundo. Algumas que estavam dentro dos hospedeiros também conseguiram sair e sobreviver.

Elas foram parar em várias partes da Terra e muitas morreram antes que pudessem entrar em contato com a raça humana ou encontrar um par para procriar. Ainda assim, houve algumas concentrações em certos lugares, sendo a maior delas um lugar no Japão e outra delas entre o Tocantins e Maranhão. Ou seja, meus amigos brasileiros: habemos QaFuga!

Detalhe: diferente de Fonte Azul, na Terra ninguém chama os hospedeiros das QaNai de QaFuga, pois esse é o nome específico daquele povo e não de qualquer um que entre em simbiose com elas. Os portadores de hakas também não levam o nome de “hakais” porque ninguém do lado de cá ninguém se lembra mais da Família Hakal. Mesmo que Jafé e sua esposa tivessem se importado em usar esse nome, o que não faria muito sentido, o nome teria sido perdido ou transformado na confusão das línguas.

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