Platão – A Jornada do Herói

Platão foi um dos mais influentes filósofos da antiguidade. Sua obra mais famosa, A República, usa a estrutura da jornada do herói para contar uma história sobre a vida humana.

A jornada começa com o herói, Sócrates, que é forçado a sair de sua zona de conforto e partir em busca de conhecimento. Ele encontra Glauco, que lhe conta sobre a natureza da justiça.

Sócrates: “O que é a justiça, Glauco? Por que é importante para nós?”

Glauco: “A justiça é aquilo que é moralmente correto, Sócrates. É importante porque nos ajuda a viver de acordo com nossos valores e princípios.”

Sócrates: “Entendo. Eu acho que deveríamos descobrir mais sobre isso. Vamos para a cidade de Adeimanto para ouvir o que as pessoas lá têm a dizer sobre a justiça.”

Glauco: “Ótimo! Vamos lá!”

Sócrates e Glauco, então, seguem para a cidade de Adeimanto, onde eles encontram Thrasymachus, que acredita que a justiça é aquilo que beneficia os mais fortes.

Thrasymachus: “A justiça é aquilo que beneficia os mais fortes, Sócrates. Aqueles que têm mais poder e força são aqueles que determinam o que é justo ou injusto.”

Sócrates: “Mas isso não é moralmente correto, Thrasymachus. A justiça deve ser aquilo que é moralmente correto, não aquilo que beneficia os mais fortes.”

Thrasymachus: “Mas essa é a verdade, Sócrates. A justiça é aquilo que beneficia os mais fortes.”

Sócrates e Glauco discordam e partem em busca de uma definição melhor para a justiça. A jornada continua com Sócrates e Glauco indo para a cidade de Clíton, onde eles encontram Cícero, que acredita que a justiça é a obediência à lei. Então, eles viajam para a cidade de Pirro, onde eles encontram Polemarchus, que acredita que a justiça é a reciprocidade. A jornada finalmente leva Sócrates e Glauco à cidade de Díon, onde eles encontram Cefalo, que acredita que a justiça é aquilo que é útil para a maioria.

Cefalo: “A justiça é aquilo que é útil para a maioria, Sócrates. Aqueles que têm mais poder e força não são os únicos que determinam o que é justo ou injusto.”

Sócrates: “Mas isso não é moralmente correto, Cefalo. A justiça deve ser aquilo que é moralmente correto, não aquilo que é útil para a maioria.”

Cefalo: “Mas isso é a verdade, Sócrates. A justiça é aquilo que é útil para a maioria.”

Depois de ouvir todas essas visões diferentes sobre a justiça, Sócrates e Glauco partem para a cidade de Atenas, onde eles encontram Símias e Cebes, que acreditam que a justiça é aquilo que é moralmente correto.

Símias: “A justiça é aquilo que é moralmente correto, Sócrates. Isso significa que devemos sempre buscar fazer o que é certo e correto, independentemente de qualquer outra coisa.”

Cebes: “Eu concordo com Símias. A justiça é aquilo que é moralmente correto, e devemos sempre buscar fazer o que é certo e correto.”

Sócrates: “Eu também concordo. Mas como aplicamos isso à vida cotidiana? Como podemos garantir que nos comportamos de forma justa?”

Símias e Cebes discutem então sobre como a justiça pode ser aplicada à vida cotidiana. Após ouvir todas essas ideias, Sócrates conclui que a justiça é aquilo que é moralmente correto. Ele então explica como a justiça pode ser aplicada na vida cotidiana. A jornada do herói de Platão é concluída quando Sócrates é condenado à morte por suas ideias.