Neustã, a serpente

Na história de Israel, após a saída do Egito, houve um episódio em que o povo de Israel se rebelou contra Deus e Moisés, e então Deus enviou serpentes venenosas para puni-los. Quando o povo pediu a Moisés para interceder por eles, Deus ordenou que ele fizesse uma serpente de bronze e a colocasse em um poste. Se alguém fosse picado pela serpente venenosa e olhasse para a serpente de bronze, seria curado.

Essa serpente de bronze passou a ser cultuada pelo povo de Israel, recebendo o nome de Neustã, que significa “serpente de bronze” em hebraico. No entanto, essa adoração foi considerada uma forma de idolatria, pois o objeto se tornou um ídolo a ser venerado em si mesmo, em vez de ser um símbolo da cura e da salvação que Deus havia proporcionado.

Mais tarde, o rei Ezequias, um dos reis de Judá, ordenou que a serpente de bronze fosse destruída, pois o povo havia começado a adorá-la como um deus. A destruição da serpente de bronze foi vista como um ato de purificação e uma rejeição da idolatria.

Em resumo, Neustã é o nome dado pelos israelitas à serpente de bronze que Moisés fez por ordem divina para curá-los das picadas de serpentes venenosas. No entanto, a adoração à serpente de bronze acabou se tornando uma forma de idolatria, e sua destruição foi vista como um ato de purificação e rejeição da idolatria.