Os Nefilins

Há duas questões importantes a serem tratadas neste post: (1) os gigantes dos tempos de Moisés até Davi; (2) mitologia grega e afins.

Antes de ler este post, você precisa ler sobre Os Nefilins e o Guardião do Portal. Algumas informações sobre a biologia dos nefilins são estão lá.

Os nefilins são híbridos gerados a partir de relações entre um acsi e uma mulher. O contrário não é possível (acsi e um homem), como explicamos no post sobre os Acsï.

Um adendo: os nefilins pré-diluvianos eram maiores que aqueles depois do Dilúvio, e o motivo está neste vídeo aqui, a partir do minuto 18.

“Nefilins” é a forma errada de se referir a esses seres no plural, pois “nefilim” já está no plural, em hebraico. A palavra vem de uma raiz (naphal) que significa algo como “ele caiu”. Mas enquanto não precisarmos usar uma terminologia muito específica em nossos textos, isso não importa. Vamos ao que interessa.

1. OS GIGANTES DOS TEMPOS DE MOISÉS ATÉ DAVI

O problema é o seguinte: olhando a lista inicial dos núcleos narrativos, você vai ver que o banimento dos nefilins é cronologicamente anterior à ascensão de Hamurabi, que é um evento muitíssimo anterior ao nascimento de Moisés. Porém, nos tempos de Moisés existiam gigantes (Números 13:33) e eles persistiram até os tempos de Davi, inclusive muito depois da morte de Golias (1Crônicas 20:8). De onde vieram esses gigantes? Vamos do começo.

Basicamente, eles são descendentes de nefilins. O motivo foi explicado no post linkado acima. Lá também é explicado que há uma variação rara de nefilins que fica com o tamanho aproximado de uma pessoa comum.

Isso é importante por uma questão muito óbvia: um acsi pode rearranjar a matéria do seu corpo para ficar do tamanho de um humano, mas o nefilim não pode; um acsi pode fazer sexo normalmente com humanos, um nefilim não pode. Afinal, que tamanho seria o membro sexual de uma criatura de sete metros de altura? Mesmo que o membro de um nefilim fosse proporcionalmente pequeno, inferior ao que se esperaria, dificilmente ele conseguiria ter relações com uma pessoa de 1,70m. Isso não significa que eles constantemente não tenham tentado e, assim, matado algumas pessoas (homens, mulheres e até animais). Mas o fato é que não é possível que um nefilim consiga se reproduzir com uma mulher (talvez uma fêmea).

Em todo caso, pense nisto: a cruza de um acsi e um humano é um nefilim, e a única outra alternativa de termos um nefilim é cruzando um nefilim com outro nefilim. Ainda assim, todos eles seriam banidos, pois seriam todos da mesma raça. Por outro lado, a cruza de um nefilim com um humano ou com um acsi já daria uma outra criatura, diferente das anteriores. Para ilustrar melhor, vamos criar uma terminologia com base nas espécies.

acsi + humano = acsumano (nefilim)
acsi + nefilim = acsefilim (???)
nefilim + humano = nefimano (gigantes)

Sendo assim, os gigantes dos tempos de Moisés até Davi não eram nefilins, mas apenas gigantes, descendentes de nefilins com humanos. E aí voltamos ao nosso problema: como eles puderam se reproduzir com as mulheres? Em geral, os que se reproduziram foram os nefilins raros que não passavam muito mais de 2 metros de altura.

E esse gene ainda está entre nós, se manifestando no que a medicina chama justamente de “gigantismo“.

2. MITOLOGIA GREGA E AFINS

Mitos nórdicos. Não nos aprofundaremos aqui nos gigantes nórdicos, mas é importante lembrar que existem variações entre eles também. Basicamente: os Risi (gigantes pré-históricos), os Etins ou Jötnar (podiam ser grandes ou de tamanho humano, escolhidos pelos deuses para procriar) e os Thursar (de gelo ou de fogo, moralmente neutros).

Mitos gregos. Os deuses da mitologia grega brigavam entre si e pouco se importavam com o mundo dos homens, exceto quando lhes convinha. Eram seres que voavam, tinham poderes especiais, de vez em quando concebiam filhos com a raça humana gerando semideuses, brigavam entre si, tinham seus adoradores, etc. Mas eles também tinham seus inimigos mortais: os titãs. Esses eram criaturas colossais que não voavam, nem se reproduziam com a humanidade, mas assolavam o mundo com sua crueldade e só podiam ser combatidos pelos deuses. Além dos deuses, semideuses e titãs, existiam os heróis, como Aquiles, Ulisses, Jasão, Édipo, Agamenon, Menelau e Teseu. Eles eram mortais, mas com habilidades muito acima das humanas. Um tipo de soro de super soldado. Ok, mas e em Anthares?

A partir da mitologia de Anthares, encontramos algumas distorções nas lendas e mitos. Cada deus grego é um acsi insurgente, muitos deles associados ao monte Olimpo. Os insurgentes discutiam entre si sobre trabalhar ou não pela raça humana e sobre se envolver ou não sexualmente com ela. Perceba que essa era uma disputa de agendas entre os insurgentes, que veio a ficar mais bem definida na Queda de Rohä. Um grupo, dentre eles, gerou descendentes gigantescos: os titãs (nefilins), que assolaram a Terra. Mas alguns descendentes se pareciam com os humanos: os semideuses (nefilins raros), que podiam também se envolver com a humanidade e gerar seus próprios descendentes: gigantes ou heróis (os que crescem muito e os que não crescem, tal como a variação dos nefilins). Com a Contenção de Rohä, alguns daqueles “deuses” foram lançados no centro da Terra, que também engoliu os titãs, daí o mito do Tártaro. Os descendentes gigantes da cruza entre nefilins e humanos tinham entre 2,5m a 3,5m no máximo. Então, boa parte deles podiam se reproduzir com humanos e, assim, ir diluindo e disseminando sua genética, tal como os descendentes menores, os heróis.

Nós temos um herói que foi citado apenas de relance no livro O Silêncio, que pode entrar nessa categoria. Porém, como a história do livro se passa em Fonte Azul, onde nenhum descendente dos Acsï jamais entrou, então ou a história sobre ele precisa ser anterior ao fechamento do portal ou ele tem que ter sido especialmente forte e habilidoso por outros meios. A citação que temos é assim: “O guerreiro foi Ïtaro, dos relatos segundo constam no livro de Jeú”. O nome pronuncia-se: Íntaro. Jeú é um profeta hakal.

3. OUTROS CASOS

Há uma relação estrita entre os nazistas, os indianos e os nefilins, e isso se conecta ainda ao núcleo da Origem do Japão, mas ainda não a desenvolvemos. Sabemos, porém, qual é o caminho, explicado no livro “Mistérios Nórdicos” de Mirella Faur (2014, p. 21):

A suástica adotada pelo nazismo é muito antiga, encontrada em várias culturas do mundo, como a hindu, a chinesa, a escandinava, a islandesa, a celta, a nativa norte-americana e a asteca. A palavra swastika é de origem sânscrita e significa “tudo está bem”. Ela foi adotada pelo Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores como um símbolo importante da raça indo-europeia e Hitler acreditava fervorosamente que os alemães descendiam dos arianos, vistos como nobres guerreiros de uma raça superior. Segundo algumas correntes ocultistas alemãs, as runas são códigos cósmicos do povo teutônico (Dinamarca, Gália), formulados e utilizados por uma poderosa cultura antidiluviana desaparecida, associada às lendas sobre Atlântida, Thule e Hiperbórea. […] Segundo Guido Von List, os arianos eram nórdicos com uma elevada cultura espiritual, que se deslocaram do norte europeu para colonizar a Europa, levando consigo as runas. Esses símbolos seriam a expressão física de mistérios profundos originários de uma linguagem primal (Ursprache), esquecida ao longo das eras.

Mais sobre a suástica (inclusive na cultura dos monges e a relação com o Universo Anthares), você encontra neste artigo sobre A Suástica.

Para concluirmos, vejamos o que diz o início do artigo sobre os arianos na Wikipédia:

Refere-se, mais especificamente, ao subgrupo dos indo-europeus, que se estabeleceu no planalto iraniano desde o final do terceiro milénio antes da era comum. Por extensão, a designação “arianos” passou a referir-se a vários povos originários das estepes da Ásia Central – os Indo-europeus – que se espalharam pela Europa e pelas regiões já referidas, a partir do final do neolítico. O nome ariano vem do sânscrito arya, que significa nobre. Até recentemente, acreditava-se que os arianos teriam invadido o subcontinente indiano por volta de 1 500 a.C., vindo do norte, pelo Punjabe, disseminando-se pela Índia, Pérsia e regiões adjacentes. Teriam sido os descendentes dos indo-europeus que fundaram a civilização indiana, subjugando as populações locais, dando origem ao sistema de castas e, mais especificamente, às castas dominantes dos Brâmanes, xátrias e vaixás. A sua cultura teria ficado particularmente expressa nos Vedas e, principalmente, no Rig Veda, considerado como o mais antigo.

Agora, resta você saber qual é a conexão com A Origem do Japão.

Por fim, fique sabendo disto: na morte, sem a “bateria” que herdam dos acsï, os ossos dos gigantes se desfazem, impossibilitando que, na maioria esmagadora dos casos, restassem vestígios de sua existência.

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