Nesta série de resenhas sobre os cantos da Ilíada, ainda que os posts pareçam longos, eles não são sequer comparáveis, em volume [e glória!] aos cantos originais. Não pense que, com estes resumos, você leu a Ilíada. Leia! (e assista aos nossos vídeos também XD) Links dos outros posts e dos vídeos lá embaixo.
No Canto 4 da Ilíada, finalmente entramos de cabeça na ação intensa e nos conflitos que definem essa épica guerra entre gregos e troianos. Tudo começa com uma cena celestial, onde os deuses, liderados por Zeus, debatem se a guerra deve continuar após o duelo entre Menelau e Paris, conhecido também como Alexandre. Os exércitos haviam jurado que o vencedor do combate ficaria com Helena e garantiria a vitória na guerra, mas a intervenção divina mudou o curso das coisas.
A discussão entre os deuses reflete suas próprias rivalidades e interesses. Hera argumenta a favor dos gregos, enquanto Zeus expressa sua preferência por Troia e pelo rei Príamo. Apesar de uma decisão inicial em favor de Zeus, logo vemos o próprio deus incitar os troianos ao ataque, revelando sua promessa de ajudar Aquiles, feita anteriormente no Canto 1.
Então, testemunhamos um ato de traição divina quando um troiano fere Menelau com uma flecha. Agamenon, indignado, ameaça vingança contra os troianos, pois a morte de Menelau significaria o fracasso de todo o esforço grego na guerra. Apesar de Menelau ter sido apenas ferido e receber tratamento, Agamenon está decidido a retaliar não apenas contra o agressor, mas contra todos os troianos.
A narrativa se desdobra em uma série de preparativos para a batalha, com Agamenon inspecionando seu exército e buscando estratégias de Nestor, um sábio conselheiro. Quando a batalha finalmente começa, o caos se instaura, com ambos os lados sofrendo perdas terríveis.
Em meio ao tumulto da batalha, vemos uma reviravolta quando o amigo de Odisseu é morto, provocando a fúria do herói que se lança contra os troianos. Apolo e Ares, deuses da guerra, intervêm para incitar os troianos, transformando a maré da batalha.
O Canto 4 termina com uma atmosfera sombria, com ambos os lados preocupados com o desfecho iminente da batalha. Este canto é repleto de ação intensa e complexidade narrativa, fornecendo uma visão poderosa das lutas e intrigas que moldam o destino dos heróis e dos deuses. Fique atento para mais discussões detalhadas deste canto no próximo vídeo – e volte aqui para conferir o post também!
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