ILÍADA – Canto 16 (resumo) • Lucas Rosalem

Por Lucas Rosalem

Nesta série de resenhas sobre os cantos da Ilíada, ainda que os posts pareçam longos, eles não são sequer comparáveis, em volume [e glória!] aos cantos originais. Não pense que, com estes resumos, você leu a Ilíada. Leia! (e assista aos nossos vídeos também XD) Links dos outros posts e dos vídeos lá embaixo.

CANTO 16

O Canto 16 da Ilíada irrompe em um momento de tensão e desespero enquanto Pátroclo corre até Aquiles, informando-o sobre a iminente derrota dos aqueus. Ele relata a devastação no campo de batalha, com os melhores guerreiros mortos e os comandantes gravemente feridos, acusando Aquiles de falta de compaixão e prevendo que ele será esquecido após a morte.

Para agir diante da situação crítica, Pátroclo propõe a Aquiles que empreste suas armas para que ele possa liderar os mirmidões na batalha. Embora relutante, Aquiles concorda, mas impõe condições estritas, temendo que Pátroclo possa enfrentar um destino trágico nas mãos de algum deus aliado dos troianos.

Enquanto Pátroclo se prepara para a batalha, Ajax, o Grande, recua gravemente ferido, e os troianos aproveitam a oportunidade para sitiar as embarcações aqueias e incendiá-las. Aquiles observa a cena com angústia e insta Pátroclo a partir imediatamente para ajudar seus companheiros.

Com a armadura de Aquiles agora sobre seu corpo, Pátroclo desce à batalha, liderando os mirmidões com uma energia renovada. Enquanto isso, Aquiles se retira para seu quarto, onde oferece uma longa prece a Zeus, pedindo proteção para os mirmidões e especialmente para Pátroclo.

Enquanto a batalha se desenrola, é evidente que a vantagem dos mirmidões é significativa, pois estão descansados e prontos para lutar, ao contrário dos exaustos guerreiros troianos. Os troianos, vendo a armadura de Aquiles em Pátroclo, entram em pânico, confundindo-o com o próprio Aquiles e sendo incapazes de resistir ao ímpeto dos mirmidões.

No calor da batalha, Pátroclo enfrenta Sarpedão em um combate brutal e fatal, enquanto Zeus e Hera observam com pesar e discordância sobre a intervenção divina no destino dos mortais. Pátroclo, ao vencer Sarpedão, enfrenta a fúria de Apolo, que desce para recuperar o corpo de seu filho.

A morte de Sarpedão inflama Heitor, que volta à luta determinado a vingar seu amigo, enquanto os aqueus lutam para desonrar o corpo de seu inimigo. Zeus, em um dilema, elabora um plano para punir Pátroclo e recuperar o corpo de Sarpedão, mas os troianos acabam recuando, e Pátroclo consegue seu objetivo.

Entretanto, Pátroclo comete um erro trágico ao perseguir os troianos até os portões de Troia, onde enfrenta Heitor em um duelo desigual. Heitor, superior, fere mortalmente Pátroclo, que, à beira da morte, profetiza a vingança de Aquiles.

O Canto 16 termina em um clímax de emoções intensas, deixando os leitores ansiosos para descobrir o desenrolar dos eventos e o destino de Aquiles.