Por Lucas Rosalem
Nesta série de resenhas sobre os cantos da Ilíada, ainda que os posts pareçam longos, eles não são sequer comparáveis, em volume [e glória!] aos cantos originais. Não pense que, com estes resumos, você leu a Ilíada. Leia! (e assista aos nossos vídeos também XD) Links dos outros posts e dos vídeos lá embaixo.
O amanhecer traz consigo uma nova onda de batalhas. Após a incursão bem-sucedida no acampamento dos trácios, os aqueus recebem uma inesperada vantagem concedida por Zeus. O deus envia Eris, a Discórdia, para inflamar ainda mais os ânimos e incitar os guerreiros à guerra.
Agamenon, revigorado e determinado, veste sua imponente armadura, enquanto os deuses Atena e Hera ecoam trovões do alto, sinalizando sua honra ao líder aqueu. Enquanto isso, do lado troiano, Heitor se prepara para liderar suas tropas, destacando-se com sua própria armadura impressionante.
A batalha recomeça com fúria renovada, enquanto troianos e aqueus se enfrentam em combates sangrentos. Agamenon demonstra sua destreza ao derrotar vários inimigos, inclusive se aproximando de Heitor, antes de ser afastado por Zeus.
Por ordem de Zeus, Iris, a mensageira divina, transmite uma mensagem estratégica a Heitor, incitando-o a levar o combate até as portas da cidade troiana. Agamenon continua a lutar com bravura, porém é ferido gravemente e, sentindo dores insuportáveis, é forçado a recuar até as naus, alertando seu exército sobre o perigo iminente.
Observando a retirada de Agamenon, Heitor percebe que o plano de Zeus está funcionando e ordena que os troianos avancem em direção às naus inimigas. Enquanto isso, o canto destaca Heitor como um guerreiro implacável, assim como Agamenon foi anteriormente.
Ulisses alerta Diomedes sobre a aproximação de Heitor, mas o herói, apesar de tremer diante da ameaça, consegue ferir o líder troiano. No entanto, Paris, irmão de Heitor, intervém atirando uma flecha que prende Diomedes ao chão, enquanto zomba da situação.
Ulisses ajuda Diomedes a retirar a flecha, levando-o de volta às naus aqueias, enquanto os troianos os cercam. Atena intervém para salvar Ulisses, enquanto Menelau e Ajax protegem sua retirada.
Enquanto isso, Heitor recupera suas forças e continua a infligir pesadas baixas aos aqueus, enquanto Ajax, desanimado por intervenção divina, recua até as naus.
Enquanto tudo isso se desenrola, Aquiles observa os eventos de sua embarcação e, ao ver Macaão ferido, envia seu amigo Pátroclo para investigar. O encontro de Pátroclo com Nestor desencadeia um discurso emocionado, repleto de referências mitológicas, que o deixa determinado a agir, apesar da relutância de Aquiles.
O canto 11 termina com Pátroclo cuidando do amigo ferido, deixando uma expectativa sobre suas próximas ações, enquanto os eventos tumultuados da guerra continuam a se desenrolar, prometendo mais desafios e tragédias no futuro.
Chegamos ao final do canto 11, mas a jornada ainda está longe de terminar.
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