ILÍADA – Canto 10 (resumo) • Lucas Rosalem

Por Lucas Rosalem

Nesta série de resenhas sobre os cantos da Ilíada, ainda que os posts pareçam longos, eles não são sequer comparáveis, em volume [e glória!] aos cantos originais. Não pense que, com estes resumos, você leu a Ilíada. Leia! (e assista aos nossos vídeos também XD) Links dos outros posts e dos vídeos lá embaixo.

Após o fracasso das tentativas de reconciliação entre Agamenon e Aquiles, a tensão entre os aqueus atinge um novo patamar. O canto 10 se inicia em meio à escuridão da noite, com Agamenon em um estado de ansiedade quase insuportável. Incapaz de dormir, ele se agarra à esperança de que Zeus o favoreça e proteja seu exército da iminente ameaça troiana.

A inquietação de Agamenon é compartilhada por Menelau, outro líder aqueu preocupado com o avanço iminente dos troianos. Juntos, eles reconhecem a necessidade premente de um plano estratégico para enfrentar a situação. Convocam então uma reunião de emergência com os comandantes mais importantes do exército.

Na reunião, Nestor propõe a ideia de enviar um espião para se infiltrar entre os troianos e obter informações sobre seus planos. Ele oferece glória e recompensas generosas para aquele que se voluntariar para essa perigosa missão.

Diomedes se prontifica, mas pede a companhia de Ulisses, reconhecido por sua astúcia e inteligência. Os dois heróis se preparam para a missão, fazem suas preces e partem rumo ao território inimigo.

Enquanto isso, os troianos elaboram um plano semelhante e enviam Dolon, um espião rápido e feio, para espionar os aqueus. Enquanto Diomedes e Ulisses atravessam o campo de batalha, eles avistam Dolon e o perseguem. Após uma breve tentativa de esconder-se entre os cadáveres, os dois heróis confrontam Dolon e o capturam.

Dolon, desesperado, revela valiosas informações sobre os troianos em troca de sua vida. Ele revela que os trácios se uniram aos troianos, trazendo consigo cavalos poderosos que representam uma nova ameaça para os aqueus. Após obter as informações necessárias, Diomedes e Ulisses matam Dolon e partem em direção ao acampamento dos trácios.

No acampamento dos trácios, afastado do campo principal, Diomedes e Ulisses realizam uma incursão silenciosa e letal. Eles matam e roubam sem serem detectados, mas o tumulto resultante acaba alertando os trácios para sua presença.

Os dois heróis são recebidos de volta ao acampamento aqueu com alegria e alívio. Eles prestam reverência a Atena, a deusa da sabedoria, e compartilham todas as informações obtidas com os líderes aqueus. O canto termina com um clima de expectativa enquanto o exército se prepara para os próximos desafios que aguardam.