Barrabás é um personagem bíblico que aparece no Novo Testamento. Ele é conhecido por ter sido um criminoso que foi preso e condenado à morte por suas ações.
A história de Barrabás é contada nos quatro evangelhos canônicos, Mateus, Marcos, Lucas e João. De acordo com esses relatos, Barrabás foi preso pelo governador romano Pôncio Pilatos durante a festa da Páscoa em Jerusalém.
Na época, Pilatos tinha o costume de libertar um prisioneiro durante a Páscoa como um gesto de boa vontade para com os judeus. Ele apresentou Barrabás e Jesus Cristo como candidatos à libertação, perguntando à multidão quem eles preferiam que fosse solto.
A multidão, instigada pelos líderes religiosos que queriam a morte de Jesus, pediu a libertação de Barrabás e a crucificação de Jesus. Pilatos, que não queria a responsabilidade pela morte de Jesus, cedeu à pressão popular e libertou Barrabás.
A história de Barrabás é frequentemente interpretada como um exemplo da natureza humana e da escolha entre o bem e o mal. Barrabás, como criminoso, representaria o mal, enquanto Jesus Cristo, como um homem justo e compassivo, representaria o bem.
No entanto, a história de Barrabás também pode ser vista como uma crítica social e política. Barrabás era um rebelde judeu, lutando contra a ocupação romana da Palestina. Sua libertação pode ser vista como uma forma de Pilatos manipular a multidão e manter a paz, em vez de enfrentar as causas reais da resistência judaica.
A história de Barrabás tem sido representada em muitas obras de arte, literatura e cinema ao longo dos séculos. Ela continua a ser um tema popular para discussão e reflexão sobre os temas da justiça, poder e escolhas morais.